O crime aconteceu em janeiro de 2022, quando o estrangeiro foi espancado até a morte em um quiosque da praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense. A Justiça do Rio de Janeiro marcou para 15 de março o julgamento do júri popular de 2 acusados pela morte do congolês Moïse Kabagambe. O crime aconteceu em janeiro de 2022, quando o estrangeiro foi espancado até a morte em um quiosque da praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense.
Fábio Pirineus da Silva e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca respondem por homicídio doloso triplamente qualificado (motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima). Os dois estão presos desde fevereiro de 2022. Além deles, também responde pelo crime Brendon Alexander Luz da Silva, mas o julgamento dele ainda não foi marcado.
Fábio Pirineus da Silva, o Belo, que segundo a polícia, confessou que deu pauladas no congolês.
Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove, que admitiu ter participado das agressões, mas disse que “ninguém queria tirar a vida dele”;
Os agressores foram flagrados por imagens de câmera de segurança (veja no vídeo abaixo; IMAGENS FORTES) e admitiram que participaram do espancamento.
LEIA TAMBÉM: Moïse Kabagambe: O que se sabe sobre a morte do congolês no Rio
Cáritas Rio, ACNUR e OIM lamentam morte de refugiado congolês no Rio
Vídeo mostra momento em que homens se juntam para agredir congolês na Barra
Eles afirmam que Moïse estava “agressivo” e tentou pegar bebidas do freezer sem autorização. A família do congolês afirma que ele foi ao quiosque cobrar uma dívida de trabalho no valor de R$ 200.
“Tentaram transformar um crime de miséria social em crime racial. Os autores são de pele escura. Os acusados agiram em legítima defesa. O Moïse estava na praia há três dias e estava arrumando confusão com todo mundo. Quando ele diz que ia matar o Baixinho, os acusados foram impedir. Quem causou a sua morte foi o próprio Moïse”, disse Flávia Froes, que defende 2 dos acusados.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio (MPRJ), Fábio, Aleson e Brendon derrubaram, amarraram e espancaram Moïse com crueldade, como se fosse “um animal peçonhento”.
De acordo com o MP:
a vítima foi agredida com golpes desferidos com um taco de beisebol, socos, chutes e tapas;
o crime foi praticado por motivo fútil, decorrente de uma mera discussão;
o crime foi praticado com emprego de meio cruel, como se a vítima fosse “agredida como se fosse um animal peçonhento”;
o crime foi praticado com recurso que impossibilitou a defesa da vítima, eis que foi derrubada e imobilizada, não tendo como reagir às agressões;
o crime foi praticado com recurso que impossibilitou a defesa da vítima, eis que foi derrubada e imobilizada, não tendo como reagir às agressões.
O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) indicou que a causa da morte foi traumatismo do tórax, com contusão pulmonar, causada por ação contundente. O documento diz ainda que os pulmões de Moïse tinham áreas hemorrágicas de contusão e também vestígios de broncoaspiração de sangue.
Fábio Pirineus da Silva e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca respondem por homicídio doloso triplamente qualificado (motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima). Os dois estão presos desde fevereiro de 2022. Além deles, também responde pelo crime Brendon Alexander Luz da Silva, mas o julgamento dele ainda não foi marcado.
Fábio Pirineus da Silva, o Belo, que segundo a polícia, confessou que deu pauladas no congolês.
Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove, que admitiu ter participado das agressões, mas disse que “ninguém queria tirar a vida dele”;
Os agressores foram flagrados por imagens de câmera de segurança (veja no vídeo abaixo; IMAGENS FORTES) e admitiram que participaram do espancamento.
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Cáritas Rio, ACNUR e OIM lamentam morte de refugiado congolês no Rio
Vídeo mostra momento em que homens se juntam para agredir congolês na Barra
Eles afirmam que Moïse estava “agressivo” e tentou pegar bebidas do freezer sem autorização. A família do congolês afirma que ele foi ao quiosque cobrar uma dívida de trabalho no valor de R$ 200.
“Tentaram transformar um crime de miséria social em crime racial. Os autores são de pele escura. Os acusados agiram em legítima defesa. O Moïse estava na praia há três dias e estava arrumando confusão com todo mundo. Quando ele diz que ia matar o Baixinho, os acusados foram impedir. Quem causou a sua morte foi o próprio Moïse”, disse Flávia Froes, que defende 2 dos acusados.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio (MPRJ), Fábio, Aleson e Brendon derrubaram, amarraram e espancaram Moïse com crueldade, como se fosse “um animal peçonhento”.
De acordo com o MP:
a vítima foi agredida com golpes desferidos com um taco de beisebol, socos, chutes e tapas;
o crime foi praticado por motivo fútil, decorrente de uma mera discussão;
o crime foi praticado com emprego de meio cruel, como se a vítima fosse “agredida como se fosse um animal peçonhento”;
o crime foi praticado com recurso que impossibilitou a defesa da vítima, eis que foi derrubada e imobilizada, não tendo como reagir às agressões;
o crime foi praticado com recurso que impossibilitou a defesa da vítima, eis que foi derrubada e imobilizada, não tendo como reagir às agressões.
O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) indicou que a causa da morte foi traumatismo do tórax, com contusão pulmonar, causada por ação contundente. O documento diz ainda que os pulmões de Moïse tinham áreas hemorrágicas de contusão e também vestígios de broncoaspiração de sangue.