O valor do dólar fechou o dia em alta nesta quarta-feira (19), conforme o Banco Central do Brasil. Pela manhã, a moeda norte-americana estava custando R$ 5,73. Na terça-feira (18), o fechamento ficou em R$ 5,69.
Valor do dólar fecha em alta nesta quarta-feira (19), após novas tarifas de Trump – Foto: Deny Campos/Arte/ND
O dólar comercial operou com alta nesta quarta-feira (19). Após fechar na véspera no menor valor do ano, com o leilão do Banco Central, investidores monitoraram as negociações entre os Estados Unidos e a Rússia, que discutiram detalhes pelo fim da guerra com a Ucrânia, na Arábia Saudita.
Os investidores estão de olho nos efeitos das novas promessas tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Eles aguardam a divulgação da ata da reunião do mês de janeiro do FED (Federal Reserve).
Com a agenda vazia no Brasil, investidores voltaram a atenção para o exterior. As notícias sobre as taxas de juros do Fed viraram destaque. Já Trump pretende impor taxa de 25% sobre semicondutores e produtos farmacêuticos, em sua mais recente série de medidas.
Às 11h56 (horário de Brasília) desta quarta-feira (19), o dólar à vista operava com alta de 0,04%, cotado a R$ 5,690 na compra e R$ 5,691 na venda. Na B3 (Bolsa de Valores brasileira), o dólar para março, atualmente mais líquido, caía 0,04% com 5.697 pontos.
Confira o valor do dólar hoje
Dólar comercial
Usado em negociações internacionais e operações financeiras.
- Compra: R$ 5,7230
- Venda: R$ 5,7250
Dólar turismo
Voltado para viagens e compras no exterior, sua cotação inclui impostos e taxas.
- Compra: R$ 5,765
- Venda: R$ 5,945
Entenda a diferença entre o dólar comercial e o dólar turismo
O dólar comercial e o dólar de turismo têm funções distintas e diferenças de preço. O dólar comercial é usado em grandes transações, como importações e exportações entre países ou empresas, e tem cotação mais baixa devido à ausência de taxas adicionais.
Já o dólar de turismo é utilizado por pessoas físicas para viagens internacionais, seja em dinheiro, cartões pré-pagos ou cheques de viagem. Ele é mais caro porque inclui taxas como o IOF, custos operacionais e o lucro das casas de câmbio.
