Casal é investigado por aplicar golpe milionário em 500 pessoas

Os indiciados poderão responder pelos crimes de estelionatoReprodução

Mais de 500 pessoas podem ter sido lesadas por um casal que foi indiciado por estelionato e crimes contra o consumidor. Os dois teriamcausado prejuízos a pessoas no Brasil e no exterior.

No início, a investigação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul identificou 96 vítimas, com prejuízo estimado em R$ 400 mil. Mas com o prosseguimento das apurações, os agentes estimam que o número total de ocorrências supere 500, com perdas financeiras superiores a R$ 2 milhões.

A justiça em Viamão (RS) determinou o cumprimento de mandados de busca e apreensão, fez bloqueio de contas bancárias e outras medidas cautelares.

Apenas as iniciais dos suspeitos foram divulgadas.

D.F.F.S. está em prisão preventiva, enquanto L.R.G. cumpre prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.

As investigações analisam o sigilo bancário, fiscal e financeiro dos suspeitos, para rastrear a origem e o destino dos valores movimentados pela empresa investigada.

Possíveis penas

Os indiciados poderão responder pelos crimes de estelionato e infrações contra as relações de consumo.

O crime de estelionato é caracterizado pela obtenção de vantagem ilícita mediante fraude, induzindo vítimas ao erro.

A pena prevista varia de 1 a 5 anos de reclusão, podendo ser aumentada caso haja múltiplas vítimas ou se a fraude for praticada contra pessoas idosas.

Além disso, a investigação considera a possibilidade de crimes contra as relações de consumo. O Código de Defesa do Consumidor prevê penas para práticas como publicidade enganosa e fraude na oferta de produtos ou serviços. A punição varia conforme a infração constatada, podendo chegar a 5 anos de detenção.

O crime de estelionato é caracterizado pela obtenção de vantagem ilícitaReprodução

A Polícia Civil também apura se os suspeitos podem responder por associação criminosa, caso seja comprovado que agiam de forma estruturada para aplicar os golpes.

O Portal iG – Último Segundo entrou em contato com a delegada responsável pelo caso, Jeiselaure de Souza, para obter mais detalhes sobre o andamento das investigações. Até a publicação desta reportagem, não houve retorno. Caso haja manifestação oficial, o texto será atualizado.

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