RN fecha último trimestre de 2024 com 5ª maior taxa de desemprego do Brasil, aponta IBGE


Estado ficou atrás de Pernambuco, Bahia, Distrito Federal e Amapá. Apesar disso, RN apresentou queda de 8,8% para 8,5% em comparação com o trimestre anterior. Entenda como o desemprego é calculado no Brasil
O Rio Grande do Norte teve a 5ª maior taxa de desocupação, também chamada de taxa de desemprego, do Brasil no último trimestre de 2024. Os dados estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana.
Pernambuco (10,2%), Bahia (9,9%), Distrito Federal (9,1%) e Amapá (8,7%) foram os quatro primeiros na taxa de desocupação no período entre os meses de outubro, novembro e dezembro de 2024.
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🔎 Seguindo o padrão internacional, para permitir a comparação dos dados do Brasil com os de outros países, o IBGE considera como desocupadas as pessoas que não trabalham, mas estão ativamente em busca de uma oportunidade. A taxa de desocupação, por sua vez, popularmente conhecida como taxa de desemprego, é o percentual de desocupados dentro do grupo de pessoas que estão na força de trabalho do país (saiba mais AQUI).
Em comparação com o trimeste anterior de 2024, o RN apresentou uma queda de 0,3% na taxa de desemprego, saindo de 8,8% para 8,5%, indicando estabilidade.
O resultado no último trimestre, segundo o IBGE, foi o melhor do ano para o RN.
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A pesquisa apontou ainda que o rendimento médio mensal no trabalho principal no 4ª trimestre no RN foi de R$ R$ 2.609,00 – havendo uma redução de R$ 14,00 se comparado ao 3º trimestre de 2024 (R$ 2.623,00).
Em dados gerais estimados, segundo o IBGE, dos 2,98 milhões de pessoas da população potiguar em idade de trabalhar (14 anos de idade ou mais), 1,59 milhão estavam na força de trabalho, sendo 1,462 milhão ocupados e 137 mil desocupados.
Já na capital Natal a taxa de desocupação no 4º trimestre foi de 6,8%, apresentando uma redução de 1,5 ponto percentual em relação a trimestre anterior.
Taxas de desocupação no 4º trimestre de 2024:
Brasil – 6,2%
Nordeste – 8,5%
RN – 8,5%
Natal – 6,8%
A PNAD apresentou outros dados do 4º trimestre, como:
Gênero
Taxa de desocupação da taxa das mulheres caiu de 10,6% para 10,5%.
A dos homens reduziu de 7,5% para 7,2% no mesmo período.
Raça/cor
A taxa de desocupação entre brancos (9,1%), pretos (8,9%) e pardos (8,2%) está acima da taxa nacional que é de 4,9%, 7,5% e 7,0%, respectivamente.
No município de Natal, apenas a taxas para brancos (7,0%) foi superior à nacional.
Nível de instrução
As taxas de desocupação para as pessoas com ensino fundamental completo (14,3%) e ensino médio incompleto ou equivalente (13,3%) foram maiores que as dos demais níveis de instrução analisados no Rio Grande do Norte.
Entre os potiguares, para as pessoas com 14 anos ou mais de idade, que possuíam nível superior completo, a taxa de desocupação (5,8%) é aproximadamente 2,5 vezes menor do que aqueles com o ensino fundamental incompleto (14,3%), para 4º trimestre de 2024
Informalidade
No 4º trimestre, no Rio Grande do Norte, 42,2% dos trabalhadores estavam na condição de informais, um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.
O estado ocupa a 13ª posição no país (contra 16ª do trimestre anterior) e a 1ª entre os estados nordestinos, com menor percentual desse indicador.
No 4º trimestre, o percentual entre os potiguares estava acima da média brasileira (38,6%), mas inferior a taxa da Região Nordeste (50,9%)
Carteira de trabalho
Geraldo Bubniak/AEN
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