Unindo criatividade e inovação, o setor de economia criativa está entre os que mais crescem em Blumenau, no Vale do Itajaí. Segundo dados do CLP (Centro de Liderança Pública), a cidade ocupa a quarta posição no Brasil e lidera em Santa Catarina no número de empregos nessa área.
Mais de 7000 empresas estão registradas no setor da na economia criativa em Blumenau – Foto: Tony Winston/Agência Brasília/ND
Blumenau ficou em quarto no ranking de empregos na economia criativa
A liderança do ranking nacional é de Barueri (SP), com 10,64%, seguido de Santana do Parnaíba (SP), com 8,68%, e São Leopoldo (RS), com 7%.
Segundo a prefeitura, o crescimento apontado na pesquisa nacional já vinha sendo observado pela Sedec (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Empreendedorismo).
No Plano Municipal de Desenvolvimento Econômico, o setor de Economia Criativa estava anteriormente vinculado ao de Turismo, Gastronomia e Comércio, mas, desde junho de 2024, passou a contar com um “eixo” exclusivo.
O principal objetivo desses “eixos” é reunir diferentes setores para buscar soluções conjuntas, envolvendo o poder público, universidades, entidades do terceiro setor e, claro, os empresários de cada área.
O prefeito de Blumenau, Egidio Ferrari (PL), comentou sobre o benefício do avanço desse setor para a cidade.
“Todo setor econômico da cidade tem seu respectivo valor e temos que ser parceiros de quem gera emprego e renda na nossa cidade. A importância do Pedem, onde os eixos econômicos se reúnem para discutir mudanças em cada setor, é um exemplo do que podemos fazer para atuar como parceiros dos empresários”, comentou o prefeito.
Blumenau é a quarta cidade do país com mais empregos no setor criativo – Foto: Reprodução/Prefeitura de Blumenau/ND
O eixo de Economia Criativa publicou, no fim do ano passado, um diagnóstico completo do setor em Blumenau. Esse estudo mostra que 7.517 empresas estão registradas neste setor na cidade.
O diagnóstico também aponta que o setor emprega 8.489 pessoas, sendo os três que mais empregam ligados ao setor de Tecnologia da Informação, com 37,6%. Outro dado interessante é que todas as empresas juntas tiveram uma receita bruta aproximada de R$ 3,1 bilhões em 2024.
