Para muitos, usar o celular é algo indispensável no dia a dia. Além da comunicação, do estudo e do entretenimento, ele pode trazer impactos negativos quando usado em excesso. Especialistas alertam que a saúde mental e física podem ser afetadas de forma preocupante.
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Apesar de ser algo indispensável, usar o celular excessivamente pode trazer impactos negativos – Foto: Canva/ND
Conforme a psicóloga Jean Twenge, em um estudo publicado na revista Clinical Psychological, é recomendável que o tempo de tela em dispositivos móveis não ultrapasse duas horas diárias. No entanto, uma pesquisa da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, aponta que a maioria das pessoas excede esse limite, muitas vezes sem perceber os impactos negativos.
Por isso, usar o celular excessivamente pode comprometer a qualidade do sono, a concentração e o bem-estar emocional.
Usar o celular excessivamente e seus impactos
Efeitos na saúde física
Passar longos períodos olhando para a tela pode causar fadiga ocular, ressecamento dos olhos, visão borrada e dores de cabeça, conforme indicado pela Associação de Optometria Americana. Além disso, a exposição à luz emitida pelos dispositivos pode interferir no ritmo circadiano, o que prejudica o sono.
Outro problema comum é a postura inadequada ao usar o celular, que pode levar dores crônicas no pescoço e na coluna.
Efeitos psicológicos e sociais
Usar o celular excessivamente também aumenta os níveis de estresse, ansiedade e até mesmo sintomas de depressão. Segundo o estudo publicado no Journal of Behavioral Addictions, a constante conexão com redes sociais e o fluxo ininterrupto de informações podem gerar um estado de alerta permanente.
Além disso, a dependência do celular pode reduzir a interação presencial, o que enfraquece os laços sociais e diminuem a qualidade das relações interpessoais.
Como encontrar um equilíbrio para usar o celular?
Para evitar os efeitos negativos, especialistas recomendam estabelecer limites claros, como desconectar o aparelho em determinados horários, fazer pausas para descanso visual e priorizar atividades fora do ambiente digital. Pequenas mudanças de hábitos podem fazer grande diferença na saúde e no bem-estar.