Maneko Artemenko é suspeito de fraude em licitações da prefeitura com uso de documentos falsos; Guilherme Portugal assumiu o posto provisoriamente. Vice-prefeito de Paulo de Frontin, Guilherme Portugal assume prefeitura provisoriamente
Reprodução/Redes sociais
Vice-prefeito de Paulo de Frontin (RJ), Guilherme Portugal (PV) assumiu provisoriamente a prefeitura após o prefeito Maneko Artemenko (PSDB) ser afastado do cargo.
A Justiça atendeu o pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e a determinação ocorreu na quarta-feira (10). Como não houve cassação de mandato, não foi necessário uma cerimônia de posse para o vice-prefeito assumir o posto.
Segundo a denúncia do MPRJ, o gestor participou de um esquema criminoso responsável por diversos expedientes fraudulentos para viabilizar o direcionamento de processo licitatório para que fosse contratada a empresa TFA Consultoria LTDA.
Em nota, o prefeito Maneko Artemenko disse que “os devidos esclarecimentos serão prestados ao Poder Judiciário, seguindo o devido processo legal, e reestabelecerão a verdade dos fatos, demonstrando que as suspeitas levantadas são absolutamente falsas e insubsistentes”.
Prefeito Maneko Artemenko foi afastado do cargo em Paulo de Frontin
Divulgação
Outros quatro agentes públicos envolvidos foram afastados: o procurador-geral do município, Nikolai Artemenko Pokrovsky (primo do prefeito), a secretária de Planejamento e Orçamento, Rafaella Couto Ramos, o coordenador de planejamento orçamentário da pasta, Bruno Belém do Carmo Vieira, e a agente administrativa da Secretaria Municipal de Administração, Quéli da Silva Campos Gourito.
Conforma apurou a Globo Rio, na denúncia, justificando o pedido de afastamento dos agentes públicos, o Ministério Público do Rio de Janeiro ainda destaca situações possivelmente ilícitas quem vêm acontecendo na cidade durante o procedimento de compras.
Um exemplo recente ocorreu em abril deste ano, quando a prefeitura distribuiu ovos de Páscoa estragados aos estudantes da rede municipal. Para o MPRJ, isso gera dúvidas sobre a legalidade da compra dos produtos.
Todos os citados foram denunciados por crimes contra a Administração Pública e por uso de documento público falsificado.
O MPRJ informou que o prefeito e os agentes públicos envolvidos estão “impedidos de ter acesso às dependências do Poder Executivo Municipal, pessoalmente e digitalmente, bem como fazer uso de veículos oficiais, bens públicos e recursos humanos da Prefeitura de Engenheiro Paulo de Frontin”.
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Vice assume após prefeito de Paulo de Frontin ser afastado do cargo pela Justiça
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