O crime aconteceu no início de dezembro do ano passado. A vítima, identificada como Rogério Fernandes, não resistiu aos ferimentos. Polícia Militar esteve no local para atender a ocorrência
Elias Junior – Repórter Invisível/Reprodução
A Polícia Civil de Santarém, no oeste do Pará, está em busca de dois homens suspeitos de envolvimento nas agressões que resultaram na morte de Rogério Fernandes, ocorrida no início de dezembro do ano passado. O crime aconteceu na rua Valnir Sarmento, no bairro Conquista, após um desentendimento entre grupos de pessoas na saída de uma casa de shows.
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De acordo com as investigações, na noite do dia 1º de dezembro de 2024, Rogério, que estava acompanhado de familiares e amigos em uma festa, se envolveu em uma briga com outro grupo ao deixar o local. A violência se intensificou quando os agressores, utilizando duas motocicletas, perseguiram a vítima, levando a um ataque brutal. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
A delegada Raíssa Beleboni explicou que, durante as investigações, foram identificados três dos quatro homens envolvidos. Dois suspeitos, identificados como Renan Matos de Sousa e Gêneses de Farias Hilário’, estão presos. Renan foi preso em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, enquanto Gêneses, foi preso na tarde de quarta-feira (26), na ocupação do Juá, em Santarém em cumprimento a um mandado de prisão preventiva que tem prazo de 30 dias.
“Estamos agora divulgando imagens para identificar os outros dois envolvidos. Um deles, conhecido como Leandro Silva, foi o responsável por iniciar a briga, mas não temos informações sobre seu paradeiro. O quarto suspeito, que estava na garupa de uma das motocicletas, também permanece não identificado”, afirmou a delegada.
As imagens capturadas por câmeras de segurança da casa de shows serão analisadas e divulgadas na tentativa de que a população colabore com informações. A Polícia Civil pede que quem tiver conhecimento sobre os suspeitos entre em contato pelo disque-denúncia ou se dirija à delegacia local.
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A delegada também esclareceu que, conforme apurado, os grupos não se conheciam previamente. O desentendimento foi considerado uma situação ocasional e sem motivo aparente, que rapidamente se transformou em uma briga generalizada.
“Foi uma confusão banal, e o grupo que estava com a vítima conseguiu correr, mas foi perseguido. As agressões culminaram na morte de Rogério”, finalizou Raíssa Beleboni.
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