Neto pediu à empresa que a aplicação dos itens previstos no TAC seja antecipada e revelou que as visitas técnicas da prefeitura serão mais frequentes. Prefeitura de Volta Redonda faz vistoria no interior da CSN
Divulgação/Prefeitura de Volta Redonda
A prefeitura de Volta Redonda (RJ) realizou na quinta-feira (15) uma vistoria nas dependências da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A pauta do encontro foi a reclamação da população em relação à emissão de pó preto no ar pela empresa.
A visita técnica foi conduzida por uma equipe da Secretaria de Meio Ambiente, que identificou que é necessário fazer uma manutenção nas áreas abertas da siderúrgica. Segundo o secretário da pasta, Miguel Arcanjo, o acúmulo de particulados no chão e nas estruturas está muito alto.
“Quando venta ou temos uma situação climática adversa, como a chamada inversão térmica, a situação fica muito ruim”, avaliou o secretário.
O prefeito Antônio Francisco Neto cobrou à direção da CSN para que tome medidas práticas e imediatas para reduzir a poluição na cidade.
Neto também pediu para que a aplicação dos itens previstos no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pela empresa em 2018 com a Justiça, seja antecipada e revelou que as visitas técnicas da prefeitura serão mais frequentes.
“Por força deste TAC, sabemos que a CSN ainda tem até o fim de 2024 para tomar algumas ações. No entanto, sabemos que já estão sendo comprados R$ 240 milhões em equipamentos para modernizar e melhorar a produção, principalmente na questão ambiental. Seria bom para todos que esse processo já tivesse início o quanto antes. Até lá, vamos cobrar para que ao menos a manutenção seja intensificada”, disse o prefeito.
Em nota, a CSN informou que “está investindo intensivamente em equipamentos dotados das mais modernas tecnologias do mundo para controle e mitigação de emissões atmosféricas, em conformidade com sua meta de reduzir as emissões de material particulado”. O comunicado também diz que os “projetos para alcançar essas metas estão em andamento dentro dos prazos previstos”.
O g1 também procurou o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e aguardo retorno. Assim que a resposta chegar, o posicionamento será incluído nesta reportagem.
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Prefeitura de Volta Redonda faz vistoria e cobra CSN sobre emissão de pó preto no ar
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