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Coordenadora do PNI no estado explica que nota técnica do ministério, que autoriza ampliação, se refere a doses que estejam próximas do prazo de validade, o que não é o caso dos municípios acreanos. Além disso, o estoque é baixo e ainda é preciso concluir os primeiros públicos-alvo. Trabalhadora da saúde manuseando vacina contra a dengue
Ricardo Wolffenbüttel/Secom-SC
Apesar de uma nota técnica do Ministério da Saúde que libera a ampliação da faixa etária para a vacina contra a dengue, o Acre não vai estender a aplicação do imunizante para além do público-alvo de crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos.
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A informação foi confirmada pela coordenadora do Plano Nacional de Imunizações (PNI) no Acre, Renata Quiles, em entrevista à Rede Amazônica Acre. De acordo com ela, a nota técnica do Ministério se refere a doses que estejam próximas do prazo de validade, o que não é o caso dos municípios acreanos.
“Acontece que essa nota técnica não se enquadra ao nosso estado, uma vez que não há estoque perto da validade. Todos os municípios possuem estoque bem baixo da vacina e ela só vence no mês de setembro de 2025”, explicou.
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Além disso, segundo Renata, o estoque é baixo e ainda é preciso concluir os primeiros públicos-alvo antes de ampliar a aplicação das doses.
“A nota técnica do ministério é muito clara quando chegar próximo ao momento do vencimento de 60 a 30 dias. Perto da vacina vencer, nós vamos estar avaliando a possibilidade de estender a idade para que se possa vacinar. Mas, nós só temos permissão para fazer isso se a vacina chegar próxima da validade. Então, como já mencionei, nossos estoques aqui no estado são pequenos, que não dá nem para os adolescentes que hoje estão preconizados para vacinação, de 10 a 14 anos de idade. E a validade é prolongada. Então, até o momento nós não temos nenhuma mudança no estado do acre em relação à vacinação contra a dengue”, ressaltou.
Combate ao mosquito
Com mais de 5 mil casos prováveis de dengue de janeiro a fevereiro deste ano, o Acre aparece com a maior incidência da doença no país a cada 100 mil habitantes, com índice de 595,8 casos. O número é maior que o dos estados de São Paulo (371,4) e Mato Grosso, com (316,3).
Para evitar os transtornos causados pelos sintomas da doença, a melhor saída ainda é reforçar os cuidados em casa e evitar água parada. É o que faz a advogada Brenda Queirós, que tenta proteger toda a família contra o Aedes Aegypti.
“Eu comprei mais repelente, ela [a filha] faz uso, a pele dela é atópica, ela fica com aquelas manchinhas. Daí o que eu tenho feito é cuidar das caixas d’água. Virar os vasinhos e passar mais repelente. Ter mais cuidado”, conta.
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