Polo Street Art visa incentivar novos grafiteiros na região. Nos últimos anos Volta Redonda tem ganhado mais espaços coloridos. Reflexo de intervenções artísticas vinculadas ao movimento do hip hop, o graffiti já é uma realidade nas ruas da cidade do aço.
Embora o contraste já tenha começado a aparecer em muros e paredes do município, ainda há uma grande necessidade de grafiteiros na região. “Isso fica perceptível quando vamos planejar alguma ação envolvendo o hip hop e temos facilidade de encontrar outros elementos, mas, quando chega na grafitagem, sempre esbarramos nos mesmos artistas para trabalhar conosco”, explica Giane de Carvalho, Coordenadora do Centro Cultural Fundação CSN.
Foi então que, junto com o Secretário de Cultura do município, Anderson, que também é grafiteiro, o Centro Cultural Fundação CSN estruturou a formação do Polo de Street Art. Em Volta Redonda, a média é de cinco grafiteiros que trabalham ou que tem o graffiti como gerador de renda. Um programa de residência artística que visa formar grafiteiros “vem para atender esse mercado artístico e também como uma forma de empreender por meio da arte”, explica Giane.
Durante o evento de abertura, Giane de Carvalho, Coordenadora do Centro Cultural Fundação CSN, falou sobre a importância do Polo de Street Art
Foto divulgação: Fundação CSN.
A Coordenadora do Centro Cultural ressalta, ainda que, a formação vai acontecer como um caminho para que os artistas cheguem ao Polo de Street Art, acrescentando à cena cultural do sul fluminense um graffiti mais presente e que se mostra de extrema necessidade na região. “O Polo nasce para atender duas demandas: a artística, já que ultimamente a arte urbana tem crescido na nossa região, onde os painéis já podem ser vistos; e também com o objetivo de fomentar o empreendedorismo através da arte dentro da linguagem do graffiti”, finaliza.
Linguagem do grafite é necessidade do mercado cultural
Adicionar aos favoritos o Link permanente.