FMS começa a receber remédios e insumos para abastecimento emergencial da saúde pública de Teresina


Os primeiros caminhões chegaram à capital na manhã desta quinta (6). O processo irá suprir as unidades de saúde municipais pelo período de 60 dias. Remédios e insumos para abastecimento emergencial da saúde de Teresina
Divulgação/FMS
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) começou a receber, na manhã desta quinta-feira (6), os medicamentos, materiais hospitalares e insumos laboratoriais e odontológicos para o abastecimento emergencial da rede pública de saúde de Teresina. As empresas fornecedoras foram divulgadas no último sábado (1º).
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Ao g1, a assessoria de comunicação da FMS informou que dois caminhões de uma empresa do Ceará deixaram as primeiras remessas de remédios e insumos. Empresas de outros estados, como Minas Gerais, Paraná e Piauí, devem fazer suas entregas nos próximos dias.
O processo de aquisição e recebimento dos materiais irá suprir as unidades de saúde de Teresina pelo período de 60 dias, segundo a FMS. No total, 103 empresas foram selecionadas:
44 fornecedoras de medicamentos;
42 de materiais hospitalares;
11 de insumos odontológicos;
6 de insumos laboratoriais.
Remédios e insumos para abastecimento emergencial da saúde de Teresina
Divulgação/FMS
A capital decretou situação de emergência na saúde em 9 de janeiro deste ano, o que permitiu contratações emergenciais e a requisição administrativa de bens e serviços. As empresas foram convocadas uma semana depois, em 16 de janeiro, a apresentarem propostas para o abastecimento emergencial.
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De acordo com o presidente da FMS, Charles da Silveira, os medicamentos mais críticos que estavam em falta são antibióticos, antivirais, analgésicos e anestésicos. Ele destacou que medidas paliativas, como empréstimos de hospitais parceiros, estavam sendo tomadas, mas eram insuficientes.
“Esse abastecimento será regularizado por 60 dias e estamos trabalhando para garantir esses insumos de forma permanente, com planejamento e abertura de processo licitatório”, afirmou o presidente.
A crise na saúde municipal afeta diretamente 92 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), dez hospitais, três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), quatro maternidades, sete Centros de Atenção Psicossocial (CAPSs), dois Centros de Especialidade Odontológica (CEOs) e o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), além do Laboratório Raul Bacelar.
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Divulgação/FMS
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