Segundo reportagem da NBC, o serviço postal dos Estados Unidos (USPS) reverteu a decisão da manhã desta quarta-feira (05) afirmando que retomará o recebimento de correspondências vindas da China.
![](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/3d/0i/nu/3d0inu5e307d399d84ndo7jby.jpg)
A mudança ocorreu no mesmo dia em que a tarifa de 10% sobre todos os produtos chineses, decretada pelo presidente Donald Trump, entrou em vigor. A medida também eliminou uma brecha comercial conhecida como de minimis, que permitia que pacotes avaliados em menos de US$ 800 entrassem nos EUA livres de taxas.
“O USPS e a Customs and Border Protection (CBP) – alfândega americana – estão trabalhando em conjunto para implementar um mecanismo eficiente de cobrança das novas tarifas chinesas, garantindo a menor interrupção possível na entrega de pacotes”, escreveu a agência em um comunicado publicado em seu site.
![](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/08/5p/9x/085p9x3lpbv0ln5piu3sg6frr.jpg)
Essa brecha, existente desde a década de 1930, tem sido usada recentemente por empresas como Temu e Shein, ambas com ligações com a China, para impulsionar seus negócios. As plataformas oferecem roupas, itens domésticos e eletrônicos a preços baixos. Nem todos os produtos delas se beneficiam da regra, pois ambas possuem armazéns nos Estados Unidos. No entanto, um comitê seleto da Câmara dos EUA descobriu que as duas empresas provavelmente usaram a brecha para enviar centenas de milhões de pacotes por ano a consumidores americanos.