O homem de 31 anos que foi esfaqueado em Bom Jesus do Oeste, no Extremo-Oeste de Santa Catarina, morreu no hospital de Maravilha no sábado (26). Segundo a Polícia Civil, ele foi assassinado pelo próprio enteado de 18 anos. Uma venda de celular pode ter motivado crime.
Conforme a polícia, o caso está sendo investigado e se trata de um homicídio doloso, quando há a intenção de matar. O suspeito do crime, o enteado, foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva.
Negociação de celular terminou em morte
Testemunhas relataram para os policiais que a morte teria sido motivada por uma negociação de um celular. A vítima teria comprado o aparelho do jovem.
Entretanto, o enteado teria se recusado a entregar o celular e, após um desentendimento entre eles, o jovem desferiu um golpe de faca no padrasto, que ainda tentou caminhar por alguns metros, mas acabou caindo próximo à casa da família.
A Polícia Civil segue com a apuração dos detalhes do crime para elucidar o caso no Extremo-Oeste de Santa Catarina.
Relembre o caso
O homem de 31 anos foi socorrido na madrugada de sábado (26) após ser golpeado com um facão.
Conforme informações do Corpo de Bombeiros, o homem estava consciente, porém desorientado. Ele apresentava ferimentos causados por faca na região do abdômen, tórax e um corte no antebraço esquerdo.
Pessoas que estavam no local tentaram ajudar colocando a vítima dentro de um Volkswagen/Gol e foram ao encontro dos bombeiros entre os municípios de Modelo e Bom Jesus do Oeste, próximo à Linha Salete.
Dentro da ambulância os socorristas realizaram contenção de hemorragias, administraram oxigênio e imobilizaram a vítima em uma maca antes do transporte para o Hospital de Modelo.
Familiares ameaçam socorristas e PM é acionada
No hospital após avaliação do médico plantonista, foi solicitado apoio imediato para transferência do paciente ao Hospital de Maravilha (SC) devido à gravidade dos ferimentos. O médico e uma enfermeira acompanharam o paciente na ambulância durante a transferência.
Familiares que estavam presentes no hospital passaram a ameaçar verbalmente as equipes do Corpo de Bombeiros e a equipe médica. Foi necessária a presença da PM (Polícia Militar) e permitir que os socorristas realizassem o atendimento.