Linda de Sousa Abreu, a carcereira brasileira de 31 anos, declarou ao psiquiatra forense Ian Kooyman que “amava” o detento Linton Weirich e que ele a faz “se sentir como uma gangster”. Ela foi condenada a 15 meses de prisão após ser flagrada fazendo sexo com o prisioneiro na penitenciária HMP Wandsworth, na Inglaterra.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, Linda planejava seguir com o relacionamento após a liberação do detento. A agora ex-carcereira também afirmou ao psiquiatra que nunca se sentiu tão segura como ao lado de Weirich.
Psiquiatra aponta transtorno de personalidade em carcereira brasileira
O relatório apresentado pelo psiquiatra Ian Kooyman durante a sentença, divulgada no dia 7 de janeiro, descreve Abreu como uma mulher impulsiva, diagnosticada com transtorno de personalidade borderline severo e TDAH. “Ela o via como seu protetor e o recompensava com favores sexuais”, apontou o especialista.
Segundo Kooyman, oficiais femininas no presídio onde Linda trabalhava enfrentam abusos constantes por parte dos prisioneiros. “É inevitável que os danos pelos quais você é responsável em Wandsworth se espalham, até certo ponto, pelo sistema prisional”, afirmou.
A carcereira brasileira deverá cumprir pena de 15 meses de prisão por manter relações sexuais com o detento dentro da cela da prisão. O vídeo viralizou nas redes sociais em junho de 2024, tendo sido gravado em um celular por outro prisioneiro.