Morador de Volta Redonda, escritor vai ocupar cadeira na Academia Fluminense de Letras


Djalma Augusto dos Santos Mello entra na cadeia 13, que tem como patronímica Princesa Isabel. Ele nasceu em Barra Mansa, mas mora na cidade vizinha desde os 4 anos. Pela primeira vez na história, um morador de Volta Redonda (RJ) vai representar a cidade na Academia Fluminense de Letras (AFL). Djalma Augusto dos Santos Mello, mais conhecido como Guto Mello, foi eleito para a cadeira n° 13 de Ciências Sociais da instituição.
Escritor e historiador, Guto tem 52 anos, é nascido em Barra Mansa (RJ), mas mora em Volta Redonda desde os 4 anos. Ele é membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil, da Academia Volta-redondense de Letras, da Académie de Lettres et Arts Luso-Suisse em Genebra, na Suíça, e da Academia Brasileira de História e Literatura.
Djalma Augusto dos Santos Mello
Reprodução/Arquivo pessoal
Guto vai ocupar a cadeira que era de Antônio Izaías da Costa Abreu, desembargador e historiador que faleceu em 2022, e tem como patronímica Princesa Isabel.
“Estou feliz por estar em um seleto grupo que vai trabalhar para enriquecer a literatura e história no estado do Rio, já que é a principal Academia do Estado do Rio de Janeiro e uma das mais antigas do Brasil”, disse Guto.
O novo ocupante de uma cadeira na AFL é autor das obras “Oitocentos no Plural: História e Literatura nos tempos machadianos (1838-1889)” e “História da Imprensa: Cotidiano, poder e circulação de ideias no Vale do Paraíba no século XIX”.
Livros de autoria de Djalma Augusto dos Santos Mello
Reprodução/Arquivo pessoal
O escritor também já participou de diversas coletâneas nacionais e internacionais lançados na Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro e em São Paulo, bem como na Feira do Livro de Genebra, na Suíça, e na Feira do Livro de Lisboa, em Portugal.
A posse de Guto está marcada para o dia 4 de novembro, às 10h30, na sede da AFL, em Niterói (RJ). O endereço é Praça da República, n° 7, no Centro, em um edifício conjunto com a Biblioteca Parque de Niterói. A cerimônia é aberta apenas para convidados.
Djalma Augusto dos Santos Mello
Reprodução/Arquivo pessoal
Presença da região na academia
Guto Mello não será o primeiro do Sul e Costa Verde do Rio a marcar seu nome na Academia Fluminense de Letras.
Segundo a AFL, atualmente, três moradores da região ocupam cadeiras na academia, sendo dois de Barra do Piraí e um de Angra dos Reis. Porém, durante os 106 anos de história, outros quatro passaram pela instituição: dois de Angra, um de Resende e um de Paraty.
A AFL tem, ainda, nove moradores da região como patronos, sendo três de Angra dos Reis, dois de Resende, dois de Rio Claro, um de Paraíba do Sul e um de Piraí.
Academia Fluminense de Letras
A Academia Fluminense de Letras (AFL) foi fundada em 22 de julho 1917 por intelectuais para, entre outros objetivos, colaborar com estudos e pesquisas, programas e projetos sobre a memória e a história cultural do estado do Rio de Janeiro.
A AFL é a segunda mais antiga do estado do Rio, ficando atrás apenas da Academia Brasileira de Letras (ABL), fundada em 1897. Ela é dividida em Letras, Belas Artes, Ciências e Ciências Sociais.
Siga o g1 no Instagram | Receba as notícias no WhatsApp
VÍDEOS: as notícias que foram ao ar na TV Rio Sul

Adicionar aos favoritos o Link permanente.