Preso traficante que mantinha plantação de maconha em MG e vivia foragido em Resende

Ele já tinha sido condenado por tráfico de drogas em Minas Gerais, mas estava morando no bairro Fazenda da Barra I. Um traficante envolvido em uma quadrilha que mantinha uma plantação de maconha foi preso na terça-feira (22) em Resende (RJ). Ele estava sendo procurado pela Justiça de Minas Gerais por já ter sido condenado anteriormente por tráfico de drogas, mas vinha morando no bairro Fazenda da Barra I.
O traficante também tinha virado alvo de uma investigação da Polícia Civil no fim do ano passado, quando vizinhos denunciaram a presença de drogas na casa dele.
Na ocasião, policiais militares foram à residência e apreenderam uma pequena quantidade de drogas. No imóvel estava um adolescente, que foi conduzido à delegacia e disse que as drogas era do pai dele.
A Polícia Civil conseguiu junto à Justiça a apreensão do celular deste até então suspeito para descobrir se ele era usuário ou traficante.
“Fizemos a busca do celular dele, quebramos o sigilo do telefone e descobrimos que ele fazia parte de um grupo no WhatsApp chamado ‘Bora’. E, com mais cinco pessoas, comandava toda uma ação para plantação, para colheita, para transporte e para venda de diversos tipos de maconha, cada uma com seu preço e sua característica”, descreveu o delegado Michel Floroschk.
“Diante disso, nós pedimos a prisão dele e de mais quatro pessoas. O juiz negou o pedido, mas nos deu mais mandados de busca e apreensão”, acrescentou o delegado.
Um dos novos mandados de busca e apreensão era o endereço em Minas Gerais onde a quadrilha cultivava, colhia e preparava a maconha para venda.
Nesta incursão em Minas Gerais, a Polícia Civil descobriu que contra este traficante já havia um mandado de prisão condenatória por tráfico de drogas em aberto, com pena de cinco anos, que acabou sendo cumprido na terça-feira em Resende.
“Esse homem é de Minas, mas morava na Fazenda da Barra I. Ele está condenado no estado de Minas Gerais e estava foragido aqui no Rio de Janeiro sem ser incomodado porque o mandado não havia sido incluído no sistema”, concluiu o delegado.
Com mais evidências obtidas através dos mandados de busca e apreensão, a Polícia Civil deve apresentar à Justiça nos próximos dias um inquérito com novos pedidos de prisão de pessoas envolvidas nesta organização criminosa.
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