Idoso é preso suspeito de matar cachorros da ex-companheira por vingança em Barra do Piraí

Segundo a Polícia Civil, inconformado com o término do relacionamento, homem, de 65 anos, teria envenenado um dos animais, enforcado outro com uma corrente e um terceiro cão segue desaparecido. Um idoso, de 65 anos, foi preso na noite de quarta-feira (12) suspeito de matar os cachorros da ex-companheira em Barra do Piraí (RJ).
Segundo a Polícia Civil, inconformado com o término do relacionamento, ele teria envenenado um dos animais e enforcado um outro com uma corrente. Os casos aconteceram em datas distintas ao longo dos últimos três meses.
Em depoimento, a vítima, de 62 anos, disse ainda que o ex-companheiro invadiu sua casa na segunda-feira (10) e espancou um terceiro cão, chamado “Branquinho”.
O animal ficou gravemente ferido e foi levado para a Superintendência de Bem-Estar Animal do município. O cachorro apresentava feridas pelo corpo, machucados perto dos olhos, patas e testículos e uma perfuração na axila.
O cão passou por atendimento médico e foi liberado. Ao voltar para a casa, a vítima disse que o acusado retornou ao imóvel em que ela mora na quarta-feira e fugiu com o animal.
Em seguida, a idosa procurou a delegacia e denunciou todos os casos. Os policiais iniciaram as buscas para localizar o suspeito, que foi encontrado no bairro Coimbra.
“Após os diversos crimes cometidos em desfavor dessa mulher, esse homem ainda foi capaz de demonstrar sua crueldade matando os animais da vítima e desaparecendo com um deles. É profundamente lamentável que para se vingar uma pessoa evidencie tamanha maldade.”, disse o Antônio Furtado, delegado de Barra do Piraí
A Polícia Civil acredita na hipótese de que o terceiro cão também tenha sido morto. Até a publicação desta reportagem, o cachorro não havia sido localizado.
Além dos maus-tratos aos animais, o suspeito é indiciado pelos crimes de perseguição, violência psicológica e descumprimento de medida protetiva contra a ex.
O idoso foi encaminhado para a delegacia de Barra do Piraí, onde o caso foi registrado. Se condenado, somadas as penas podem ultrapassar 15 anos de prisão.
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A Polícia Civil acredita na hipótese que o terceiro cão também tenha sido morto.

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