Candidato precisa de 89 votos para ser eleito no conclave a partir desta quarta-feira (7) – Foto: Reprodução/Vatican News/ND
Os cardeais já estão reunidos para a eleição do papa que sucederá Francisco. A primeira fumaça, que indica o resultado da votação do conclave, sairá da chaminé da Capela Sistina nesta quarta-feira (7).
O conclave, termo vindo do latim e que significa “fechado à chave”, ocorre de maneira secreta e rigorosa. Um cardeal deve receber pelo menos dois terços dos votos totais, o que corresponde a 89 dos 133 votos deste conclave, para ser eleito.
Votos são queimados em uma fornalha e a cor da fumaça definirá o resultado da votação na transmissão do conclave – Foto: Divulgação/@VaticanNews/VaticanNews/X/ND
Veja a transmissão do conclave no Vaticano
- O Vatican News, agência de notícias do Vaticano, transmite ao vivo a cobertura com comentários de padres brasileiros.
A fumaça preta indica que ainda não houve definição de quem será o novo Santo Padre. Se a fumaça for branca, é o indicativo de que há um novo papa. Após isso, um cardeal lerá um texto que se inicia com a expressão “Habemus Papam”, que significa “temos um papa”, e o eleito dará a sua primeira bênção.
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Em sua homília, o decano do Colégio Cardinalício pregou a união entre as pessoas, os povos e as culturas – Reprodução/Vatican News/ND
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Em procissão, os 133 cardeais chegam à Capela Sistina para dar início às votações – Reprodução/Vatican News/ND
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Um por um, cardeais fazem juramento de sigilo antes do conclave – Reprodução/Vatican News/ND
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Missa que marca início do conclave reuniu milhares de fiéis na Basílica de São Pedro – Reprodução/Vatican News/ND
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Sete brasileiros estão entre os 133 cardeais aptos a votar – Reprodução/Vatican News/ND
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Papa Francisco morreu aos 88 anos, vítima de AVC e insuficiência cardíaca – Vatican Media/Divulgação
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Conclave começa nesta quarta-feira (7), com quatro votações por dia – Reprodução/Vatican News/ND
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Eleitores ficarão isolados na Capela Sistina, sem contato com o mundo exterior – Divulgação/Vatican News
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Últimos dois conclaves, em 2005 e 2013, duraram dois dias – Reprodução/Vatican News/ND
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Eleição papal não tem data para acabar e pode durar dias – Reprodução/Vatican News/ND
Como funciona a votação do conclave
- O primeiro escrutinador abre o voto, anota num papel o nome do escolhido e passa o voto para o segundo escrutinador, que repete o gesto e entrega a cédula ao terceiro. Este lê em voz alta o nome.
- Encerrada esta etapa, o terceiro escrutinador fura e costura cada voto com agulha e linha. Os três somam os votos separadamente.
- Em seguida, os cardeais revisores conferem se o número de votos dados a cada candidato corresponde às anotações feitas pelos escrutinadores. Se necessário, a votação pode ser repetida até sete vezes por períodos de três dias.
- No caso de três dias sem resultados, suspendem-se os escrutínios durante o máximo de um dia. Nesta pausa, os cardeais eleitores podem orar e conversar entre si.
- Todos os votos – unidos pela linha usada pelo escrutinador – são queimados ao fim de cada votação.
- Junto com os papéis, são adicionados produtos químicos que mudam a cor da fumaça expelida pela chaminé da Capela Sistina.
- Enquanto não se atingem os votos necessários para eleger o novo papa, a fumaça é preta.
- Quando um cardeal é eleito, os votos são queimados, da mesma forma das votações anteriores, mas o produto químico adicionado deixa a fumaça branca – o que indica a quem está na praça de São Pedro que a escolha foi feita.
