Entenda como resíduos da CSN estão sendo usados para recuperar áreas degradadas por voçorocas em Pinheiral

Iniciativa tem como objetivo reduzir os impactos ambientais causados pelo fenômeno geológico. Ideia é que ação seja expandida para outras cidades da região atingidas pela erosão. Um projeto da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) está utilizando resíduos industriais inorgânicos gerados durante suas operações para recuperar áreas degradadas por voçorocas em Pinheiral (RJ).
Voçoroca é um fenômeno geológico que pode provocar enormes abismos em áreas onde a vegetação é escassa e não mais protege o solo.
Em Pinheiral, a área citada foi afetada pela exploração inadequada da vegetação natural, plantação de café e criação de gado.
Resíduos da CSN são usados para recuperar áreas degradadas por voçorocas em Pinheiral
A combinação da geografia, do impacto das chuvas e dos ventos no ambiente descoberto acarretou em deslizamentos de terra e erosões.
Segundo a CSN, a ideia é corrigir as voçorocas com o uso de resíduos industriais, como o pó do solo e lama siderúrgica.
“O método é inovador, já que é capaz de recuperar as voçorocas a partir da disposição de resíduos não-perigosos e oriundos do processo siderúrgico nas grandes valas causadas pela erosão. Por meio de um processo técnico de engenharia e geologia, a iniciativa torna possível que essas áreas retornem à sua configuração natural”, explicou Helena Brennand Guerra, diretora de Sustentabilidade e Meio Ambiente da CSN.
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Ainda de acordo com a CSN, a previsão é que o procedimento seja expandido para outras cidades da região que tenham áreas que estejam sendo degradadas pela voçoroca. O projeto é uma parceria entre a empresa e a Solo Novo, empresa especializada em tecnologias sustentáveis.
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Reprodução/TV Globo
As crateras são pequenos fenômenos geológicos que surgem como fendas no solo, geralmente provocadas pela água da chuva. Se nada é feito para conter, uma cratera pode chegar ao grau de voçoroca, quando atinge um lençol freático.
Essas crateras surgem a partir de processos de erosão acelerados pela ação da chuva, devido às enxurradas, em áreas com solos sem cobertura vegetal, como aconteceu recentemente no Maranhão.
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Kayan Albertin/g1
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