
Veja as principais queixas dos usuários encaminhada a ouvidoria da Câmara Municipal de Campo Grande. CPI do transporte coletivo recebeu 368 em menos de um mês
Prefeitura de Campo Grande/Divulgação
Superlotação, atrasos, má conservação dos veículos e preço das passagens são algumas das principais reclamações dos usuários do transporte coletivo de Campo Grande. As queixas foram encaminhadas à ouvidoria da CPI do Consórcio Guaicurus.
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No período de 25 de março a 14 de abril, a Câmara de Vereadores recebeu 368 denúncias enviadas nos mais diversos canais. A informação foi divulgada pela CPI em um relatório resumido das reclamações apontadas pelos usuários. Veja as principais queixas apontadas:
Superlotação
Segundo os usuários, os ônibus frequentemente operam com capacidade excedida, dificultando o embarque e desembarque, especialmente nos horários de pico. Como exemplo, na linha 080 os passageiros ficam pendurados nas portas.
Atrasos e irregularidades nos horários
A população apontou que os ônibus não cumprem os horários previstos, gerando atrasos recorrentes para passageiros, o que compromete a pontualidade no trabalho, escola e compromissos pessoais.
Má conservação dos veículos
Segundo os usuários, a frota é sucateada, com problemas como goteiras, bancos soltos, janelas quebradas e elevadores defeituosos. Como exemplo, os ônibus da linha 070 transitam com elevador para deficientes quebrado e motor fundido.
Falta de ônibus
A população apontou que houve a redução de linhas e frota insuficiente para atender à demanda. Os usuários destacaram que nos bairros Caiobá e Zé Pereira houve a retirada de linhas essenciais, o que causa longos intervalos entre os ônibus, aumento do tempo de espera e dificuldade de deslocamento.
Descaso com pessoas com deficiência
Segundo os usuários, o serviço é de descaso com a falta de acessibilidade e respeito aos direitos de pessoas com deficiência. Isso porque os veículos circulam com elevadores quebrados, o que impedem o embarque de cadeirantes.
Falta de fiscalização
A população destacou a ausência de controle nos terminais e pontos de ônibus, visto que passageiros embarcam pela porta de desembarque, causando desorganização.
Altos preços da passagem
Os usuários relatam que a tarifa é considerada cara em relação à qualidade do serviço prestado. Entre as queixas, os moradores criticam o valor de R$ 4,95 e relatam que o custo não condiz com a experiência oferecida.
Condições precárias nos terminais
De acordo com os usuários, a infraestrutura dos terminais está deteriorada, com banheiros sujos, falta de cobertura nos pontos e ausência de bebedouros.
Falta de ar-condicionado
Os usuários destacam que os ônibus não têm climatização, especialmente problemático em dias quentes e chuvosos.
Canais de denúncia
Serviço é investigado em Campo Grande
Reprodução
A CPI disponibilizou cinco canais de denúncia para que a população possa formalizar as reclamações pertinentes ao transporte coletivo na capital. Dos 368 registros, a maioria foi realizada por aplicativo de mensagens:
307 denúncias via WhatsApp;
32 formulários preenchidos;
26 e-mail enviados;
2 ligações telefônicas;
1 denúncia realizada de forma presencial.
A denúncia pode ser feita pelo telefone (67) 3316-1514 ou pelo e-mail: [email protected].
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