

Notas retiradas de circulação evidenciam o aumento do uso de transações eletrônicas – Foto: Reprodução/ND
O uso de dinheiro em espécie tem perdido espaço nos últimos anos, e essa tendência se reflete diretamente nas decisões de governos e instituições financeiras.
Na Europa, por exemplo, o Banco Central optou por encerrar a emissão das notas de 100, 200 e 500 euros.
Por que as notas retiradas de circulação?
A justificativa é simples: são cédulas pouco práticas, difíceis de trocar e com baixa utilização no dia a dia.
Essas notas de alto valor, embora concentrem grandes quantias, têm circulação limitada e são vistas como inconvenientes em transações cotidianas.

Notas retiradas de circulação na Europa – Foto: iStockphoto/ND
Além disso, seu uso frequente é associado a atividades que buscam evitar rastreamento, o que levanta preocupações sobre lavagem de dinheiro e evasão fiscal.
Com isso, 2025 foi estabelecido como o ano limite para a impressão dessas cédulas.
No entanto, quem ainda as possui não precisa se preocupar: elas continuam válidas até que uma nova norma defina o contrário.
As demais notas, de valores menores, continuam em circulação normalmente.
A expectativa é que o uso de cartões e pagamentos digitais siga crescendo, consolidando a transição para um sistema cada vez mais eletrônico e menos dependente do papel-moeda.
Tendência que pode chegar ao Brasil nos próximos anos.