

Show de drones iluminou o céu de Florianópolis no Réveillon 2024; evento ficou aquém da expectativa dos visitantes – Foto: Laura Machado/ND/arquivond/divulgação
O evento Virada Mágica, que marcou a passagem entre os anos 2023 e 2024, em Florianópolis, teria causado um dano aos cofres públicos de pouco mais de R$ 1,2 milhão.
Segundo a área técnica do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que analisa o evento, este valor não deveria ter sido pago.
O custo total, com dispensa de licitação, foi de R$ 2,8 milhões, em um pacote que incluía “um show de drones”, além de shows nacionais na Beira-Mar Continental e Beira-Mar Norte.
A análise documental está com o Ministério Público de Contas, que deve emitir, em prazo máximo de 90 dias, um parecer à relatoria do caso junto ao TCE.
O então secretário de Esporte, Turismo e Lazer, Ed Pereira, informou à coluna que a compra do evento foi “uma decisão colegiada da equipe de Topázio, que envolve vários membros”.
Negou que tenha sido uma decisão sua, já que o formato adotado, por dispensa de licitação, também não partiu da sua secretaria.
Já o prefeito Topázio Neto alegou que o evento foi realizado como “forma alternativa para que não tivesse fogos de artifícios”, mas que não foi responsável pela condução do processo.
Disse estar totalmente à disposição para colaborar com caso o TCE identifique alguma irregularidade na Virada Mágica.