
Vítimas eram atraídas para emboscadas na Grande Florianópolis após serem convidadas para um encontro que não aconteceria. Condenados foram presos em SC e no RS. DEIC – Polícia Civil de Santa Catarina
Polícia Civil/Divulgação
Um grupo criminoso foi condenado na última semana por roubos e extorsões durante encontros amorosos marcados por um aplicativo de relacionamento na Grande Florianópolis. Os cinco presos nas duas etapas da “Operação Tinder” receberam, juntos, pena de 178 anos de prisão em regime fechado. A menor tempo individual de prisão determinado foi de 23 anos.
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As vítimas eram atraídas para uma emboscada através do aplicativo de relacionamentos Tinder, segundo a Polícia Civil. Quando chegavam ao endereço enviado pelos criminosos, eram rendidas com armas de fogo e obrigados a fazer transferências bancárias, além de entregarem seus veículos.
O grupo, formado por catarinenses e gaúchos, geralmente agia em Palhoça, segundo a polícia. Em alguns casos, os criminosos voltavam a entrar em contato com as vítimas exigindo valores adicionais para que devolvessem os veículos, apurou a investigação.
Operação Tinder
A primeira fase da “Operação Tinder” ocorreu em março de 2024. A última fase ocorreu em julho do mesmo ano, depois que foram identificados, também, beneficiários indiretos – ou seja, que recebiam participarem efetivamente dos assaltos.
Na investigação, que terminou com cinco condenações, a polícia identificou um grupo especializado em assaltos de veículos e cumpriu 17 mandados de busca e apreensão e seis de prisão nas cidades de Florianópolis, Palhoça, na Grande Florianópolis, e em Alvorada (RS), Guaíba(RS) e Bagé (RS).
Operação Tinder: mulheres são presas por extorsão e roubo após encontros em SC
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