

Frequência ideal dos exames de colesterol variam conforme a idade – Foto: Reprodução/ND
Como o colesterol alto geralmente não apresenta sintomas, manter a rotina de exames é essencial. A partir dos 40 anos, é fundamental acompanhar os níveis com mais frequência, principalmente para homens acima de 45 e mulheres a partir dos 55 anos.
Nessa fase da vida, o risco de problemas cardiovasculares aumenta, e o ideal é realizar exames anuais para monitorar a saúde do coração.
O primeiro teste costuma ser indicado aos 20 anos, principalmente para quem tem fatores de risco, como histórico familiar de doenças cardíacas, hipertensão, diabetes ou obesidade.
Se os níveis estiverem dentro do esperado e não houver agravantes, o exame pode ser repetido a cada 4 a 6 anos.
Os resultados dos exames de colesterol

O colesterol total deve estar abaixo de 200 mg/dL – Foto: Canva/ND
O colesterol total deve estar abaixo de 200 mg/dL. Já o LDL, conhecido como “colesterol ruim”, precisa estar abaixo de 100 mg/dL em pessoas saudáveis e ainda menor para quem tem risco elevado.
O HDL, que é o “colesterol bom”, deve estar acima de 40 mg/dL nos homens e de 50 mg/dL nas mulheres. Triglicerídeos também são medidos e devem se manter abaixo de 150 mg/dL.
Frequência do exames de colesterol para pacientes em tratamento

Pacientes em tratamento devem realizar exames de colesterol a cada 3 meses – Foto: Pixabay/ND
De acordo com o cardiologista Rubens Mattar Jr., em casos de tratamento, o intervalo recomendado é entre três e seis meses.
Apesar de não causar dor ou incômodos evidentes, o colesterol elevado pode dar sinais no corpo, como manchas amareladas ao redor dos olhos (xantelasmas), caroços em tendões (xantomas tendinosos) e alterações nos olhos (arcos corneanos).
Segundo o especialista, além do valor total, é essencial avaliar o equilíbrio entre as frações HDL, LDL e VLDL, junto ao perfil de risco do paciente, para definir o melhor tratamento.