
Investigado, de 27 anos, tem antecedentes criminais por violência doméstica contra outras duas ex-namoradas, segundo a Polícia Civil. Celulares de empresário investigado por divulgar vídeos íntimos da ex foram apreendidos pela Deam
Polícia Civil/Divulgação
Um empresário, de 27 anos, suspeito de divulgar vídeos íntimos da ex-namorada, foi alvo de operação da Polícia Civil nesta sexta-feira (11), em Boa Vista. A ação teve como objetivo apreender celulares e outros dispositivos eletrônicos de gravação e armazenamento de imagens, para verificar a presença de conteúdos íntimos da vítima.
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A vítima relatou à polícia que manteve um relacionamento com o empresário por aproximadamente três anos. No entanto, se separaram em agosto do ano passado e, desde então, ele passou a mostrar e enviar os vídeos íntimos para amigos. Ela registrou boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), onde o crime é investigado.
O empresário tem antecedentes criminais por violência doméstica contra outras duas ex-namoradas. Em um dos casos, ele foi preso e condenado no ano de 2022 por perseguir e agredir uma ex-namorada. Além disso, também foi condenado por venda ilegal de arma de fogo, segundo a delegada Kamilla Basto, que conduz a investigação.
“Um mês após o término, a vítima recebeu informações de que o investigado teria exibido vídeos íntimos do casal durante uma festa. Ainda de acordo com o relato da vítima, aproximadamente cinco meses após o fim do relacionamento, um amigo do casal informou que o acusado havia mostrado os vídeos em uma residência na zona rural do estado, quando ainda estavam juntos”, detalhou a delegada.
O conteúdo do vídeo chegou ao conhecimento de um irmão da vítima. O irmão foi alertado por um amigo de que o empresário estava divulgando os vídeos com a ex. Inicialmente, ele optou por não contar à irmã, mas informou à mãe, que cobrou satisfação do empresário. Segundo a polícia, a atual mulher do investigado foi quem respondeu e defendeu o criminoso.
Após a vítima registrar o BO, a delegada solicitou Justiça autorização para fazer busca e apreensão na casa do empresário, o que foi concedido. Além da apreensão dos eletrônicos, a ideia era cessar a prática do crime de compartilhamento de imagens íntimas da vítima. Todo o material apreendido foi encaminhado para perícia.
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