O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta quarta-feira (26) em Tóquio com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba.
Lula e Ishiba chegaram ao Palácio Akasaka por volta das 19h10, no horário local (7h10, no horário de Brasília). A agenda prevê que ambos deem uma declaração à imprensa na saída do encontro.
O Palácio Akasaka, que fica no distrito de mesmo nome em Tóquio, é usado pelo governo do Japão para receber chefes de Estado.
Fórum empresarial
Antes da reunião bilateral, Lula e Ishiba participaram de um fórum empresarial em Tóquio. Lula lamentou a queda na relação comercial com o Japão de US$ 17 bilhões em 2011 para US$ 11 bilhões em 2024 e defendeu um acordo do Japão com o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia).
“Em um mundo cada vez mais complexo, é fundamental que parceiros históricos se unam para enfrentar as incertezas e instabilidades da economia global. Estou seguro de que precisamos avançar com a assinatura de um acordo de parceria econômica entre Japão e Mercosul”, disse.
Acordos comerciais desta natureza exigem negociações longas e aprovações dos países envolvidas. O acordo entre Mercosul e União Europeia, por exemplo, é discutido há mais de 20 anos e ainda não foi implementado.
Lula também destacou que considera “essencial” para integração a manutenção da isenção recíproca de visto de negócios e turismo entre Brasil e Japão.
O presidente afirmou que é preciso defender a democracia, o livre comércio e o multilateralismo.
“Nós não queremos uma segunda Guerra Fria. O que nós queremos é comércio livre para que a gente possa definitivamente fazer com que nossos países se estabeleçam no movimento da democracia, no crescimento econômico e na distribuição de riqueza”, disse.
Lula também afirmou que seu governo garante estabilidade para investimentos, citou a reforma tributária, os dois anos de crescimento do PIB e sua política econômica para tentar aumentar a renda do trabalhador.
O presidente ainda frisou a importância de ter avanços na proteção ambiental durante a Conferência da ONU para o Clima, a COP 30, que será realizada em novembro em Belém.
Venda de aeronaves da Embraer
Durante o fórum empresarial, Lula citou a venda de 15 jatos E-190 da Embraer à empresa japonesa All Nippon Airways (ANA), com possibilidade de aquisição de mais cinco aeronaves.
“A Embraer tornou-se a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e tem mercado importante aqui no Japão. A ANA, maior companhia aérea japonesa, anunciou e fizeram acordo hoje a compra de até 20 jatos E-190 da Embraer, que eu posso dizer ao primeiro-ministro Ishiba que é de muita qualidade os aviões da Embraer. Quem compra 20 pode comprar um pouco mais e quem sabe todas as empresas japonesas podem voar de avião da Embraer”, afirmou.
Segundo o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o negócio gira em torno de R$ 10 bilhões.
Lula e Ishiba chegaram ao Palácio Akasaka por volta das 19h10, no horário local (7h10, no horário de Brasília). A agenda prevê que ambos deem uma declaração à imprensa na saída do encontro.
O Palácio Akasaka, que fica no distrito de mesmo nome em Tóquio, é usado pelo governo do Japão para receber chefes de Estado.
Fórum empresarial
Antes da reunião bilateral, Lula e Ishiba participaram de um fórum empresarial em Tóquio. Lula lamentou a queda na relação comercial com o Japão de US$ 17 bilhões em 2011 para US$ 11 bilhões em 2024 e defendeu um acordo do Japão com o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia).
“Em um mundo cada vez mais complexo, é fundamental que parceiros históricos se unam para enfrentar as incertezas e instabilidades da economia global. Estou seguro de que precisamos avançar com a assinatura de um acordo de parceria econômica entre Japão e Mercosul”, disse.
Acordos comerciais desta natureza exigem negociações longas e aprovações dos países envolvidas. O acordo entre Mercosul e União Europeia, por exemplo, é discutido há mais de 20 anos e ainda não foi implementado.
Lula também destacou que considera “essencial” para integração a manutenção da isenção recíproca de visto de negócios e turismo entre Brasil e Japão.
O presidente afirmou que é preciso defender a democracia, o livre comércio e o multilateralismo.
“Nós não queremos uma segunda Guerra Fria. O que nós queremos é comércio livre para que a gente possa definitivamente fazer com que nossos países se estabeleçam no movimento da democracia, no crescimento econômico e na distribuição de riqueza”, disse.
Lula também afirmou que seu governo garante estabilidade para investimentos, citou a reforma tributária, os dois anos de crescimento do PIB e sua política econômica para tentar aumentar a renda do trabalhador.
O presidente ainda frisou a importância de ter avanços na proteção ambiental durante a Conferência da ONU para o Clima, a COP 30, que será realizada em novembro em Belém.
Venda de aeronaves da Embraer
Durante o fórum empresarial, Lula citou a venda de 15 jatos E-190 da Embraer à empresa japonesa All Nippon Airways (ANA), com possibilidade de aquisição de mais cinco aeronaves.
“A Embraer tornou-se a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e tem mercado importante aqui no Japão. A ANA, maior companhia aérea japonesa, anunciou e fizeram acordo hoje a compra de até 20 jatos E-190 da Embraer, que eu posso dizer ao primeiro-ministro Ishiba que é de muita qualidade os aviões da Embraer. Quem compra 20 pode comprar um pouco mais e quem sabe todas as empresas japonesas podem voar de avião da Embraer”, afirmou.
Segundo o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o negócio gira em torno de R$ 10 bilhões.