
Melissa Sotomayor passou por uma experiência frustrante com a United Airlines ao viajar de Tampa, na Flórida, para Nova Jersey com seu filho, que tem necessidades médicas especiais. A mãe relatou o caso em um vídeo no TikTok, que rapidamente viralizou e já soma mais de um milhão de visualizações.
No vídeo, Sotomayor explicou que seu filho depende de um ventilador e de um concentrador de oxigênio portátil para sobreviver, além de ter problemas de visão e audição. Durante o voo de ida para a Flórida, não houve qualquer problema, mas na viagem de volta, a situação foi bem diferente.
Segundo a mãe, um comissário de bordo abordou e informou que seu filho precisaria ser desconectado dos equipamentos médicos durante a decolagem para que eles fossem “guardados com segurança”. Mesmo após explicar que o ventilador e o oxigênio eram essenciais para a sobrevivência da criança, ela foi questionada sobre a documentação necessária — que prontamente apresentou.
O problema, no entanto, não parou por aí. Outros dois comissários e até o próprio capitão da aeronave insistiram na mesma exigência, afirmando que o menino “ficaria bem” até o avião atingir altitude suficiente. Diante da resistência da mãe, a tripulação ameaçou mudá-la de assento caso não aceitasse as instruções.
Após mais de uma hora de discussões e com o apoio de outros passageiros, que classificaram a situação como “assédio”, o avião finalmente decolou sem que Sotomayor fosse forçada a remover os equipamentos do filho. No entanto, a indignação da mãe continuou.
“Fomos humilhados na frente de todos e tratados com desrespeito”, desabafou Sotomayor.
A mãe tentou levar o caso à administração da United Airlines, mas recebeu uma resposta fria da empresa, que afirmou apenas seguir as diretrizes da FAA (Administração Federal de Aviação). Procurada para comentar o caso, a companhia aérea ainda não se pronunciou.
Nas redes sociais, a repercussão foi grande. Muitos usuários expressaram indignação, sugerindo que Sotomayor procure um advogado especializado na Lei dos Americanos com Deficiências (ADA). Outros incentivaram um boicote à companhia aérea como forma de protesto.