Fundação Rede Amazônica completa 40 anos impactando na formação de pessoas e no desenvolvimento da região


Ao longo de quatro décadas, Fundação Rede Amazônica expandiu sua atuação para o Acre, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima, impactando diretamente a vida de milhares de pessoas. Fundação Rede Amazônica celebra 40 anos com oficina de IA e homenagens
Neste sábado (22), a Fundação Rede Amazônica completa 40 anos, consolidando-se como uma força para o desenvolvimento, inovação e sustentabilidade na região amazônica. Ao longo dos anos, expandiu sua atuação para o Acre, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima, impactando diretamente a vida de milhares de pessoas.
“Nós abríamos as matrículas apenas uma vez ao ano e havia filas de quatrocentas a quinhentas pessoas para as inscrições nos cursos de apresentação, locução, produção e cinegrafia. Formamos grandes profissionais e, naquela época, o aluno que se apresentava para trabalhar com o certificado dos nossos cursos tinha um grande peso”, destacou Abrahim Base, historiador do Grupo Rede Amazônica.
Durante 32 anos, a Fundação ofereceu cursos de formação técnico-profissionalizante, capacitando cerca de 200 mil profissionais na Região Norte. A jornalista Carina Amazona é um exemplo dos profissionais formados pela Fundção Rede Amazônica. Há 20 anos, ela decidiu ingressar no curso de Produção, que marcou seu primeiro contato com a comunicação e abriu portas para sua trajetória profissional.
“Desde os meus sonhos de criança, sempre achei interessante o universo da televisão, mas especialmente os bastidores. Sempre me perguntei quem estava por trás das câmeras. Quando chegou o momento de escolher uma profissão, decidi que queria estar justamente ali, nos bastidores. A Fundação foi esse caminho. Com o curso técnico de Comunicação, ela me abriu as portas para esse universo. Foi onde aprendi a técnica na prática e consegui ingressar no mercado de trabalho”, destacou Carina Amazona, editora-chefe do Bom Dia Amazonas.
Editora-chefe do Bom Dia Amazonas, Carina Amazonas, foi aluna da Fundação Rede Amazônica há 20 anos.
Leonardo Matheus/FRAM
Já Márcio Eduardo cursou Cinegrafia na mesma turma de Carina Amazona, há 20 anos, na antiga sede da Rede Amazônica, localizada na Carvalho Leal, Zona Sul de Manaus. Desde então, ele construiu carreira na área audiovisual, adquirindo experiência em captação de imagens e produção de conteúdo.
“A Fundação teve um grande impacto na minha vida profissional. No ensino médio, eu já era apaixonado por audiovisual e cinema, mas entrei nesse mundo meio por acaso. Em 2004, fizemos uma peça no colégio e, no ano seguinte, surgiu a ideia de transformá-la em um filme. Precisávamos de um cinegrafista, e foi quando descobri o curso de Cinegrafia na Fundação. Decidi me inscrever e, embora o filme nunca tenha saído, acabei me formando e seguindo na área após alguns anos”, destacou Márcio Eduardo, diretor de TV da Rede Amazônica.
Márcio Eduardo estudou cinegrafia na Fundação Rede Amazônica e atualmente é diretor de TV
Leonardo Matheus/FRAM
Em 2018, a FRAM firmou parceria com o SENAC para manter a oferta de cursos de Rádio e TV e, a partir de 2019, transformou-se em uma organização do terceiro setor, orientando suas atividades em três pilares estratégicos: Arte, Cultura e Educação; Inovação e Empreendedorismo; e Desenvolvimento Social e Sustentabilidade.
“Tivemos uma grande mudança na própria Fundação. Entendemos que tudo o que já havia sido feito, especialmente com o apoio dos fundadores, foi muito bem realizado. Demos uma nova roupagem à Fundação, que hoje é uma entidade do terceiro setor, com forte conexão com diversas instituições e parceiros, não apenas em Manaus, mas em toda a Região Norte”, destacou Phelippe Daou Júnior, CEO do Grupo Rede Amazônica.
Essas atividades são executadas por meio de projetos desenvolvidos e implementados pela Fundação Rede Amazônica, que articula parcerias estratégicas, mobiliza recursos e envolve a comunidade local para potencializar o impacto positivo nos territórios onde atua. Cada projeto é cuidadosamente planejado para atender às necessidades específicas da sua região, promovendo soluções sustentáveis e duradouras, sempre com foco na valorização da identidade amazônica e no fortalecimento das capacidades locais.
“No ano passado, realizamos mais de 20 projetos e impactamos mais de um milhão de pessoas. A expectativa para este ano é trabalhar de forma ainda mais integrada com o Grupo Rede Amazônica, para que possamos alcançar e transformar ainda mais vidas. Para os projetos de 2025, esperem muita cultura, sustentabilidade e desenvolvimento social”, destacou Mariane Cavalcante, diretora executiva da Fundação Rede Amazônica.
As iniciativas da Fundação Rede Amazônica seguem os princípios ESG (Ambiental, Social e Governança), com ações concretas e resultados mensuráveis, refletindo o compromisso de transformar a realidade amazônica.
“A Fundação já nasce ESG, porque, na verdade, ela já olha para o ser humano, para a sociedade e, principalmente, para o entorno. A questão ambiental e social são fundamentais e, nesse sentido, a importância de uma Fundação ser ESG é essencial para complementar sua atividade”, destacou Lílian Cortez, coordenadora de ESG do Grupo Rede Amazônica.
Em 2025, a Fundação Rede Amazônica segue determinada a impulsionar o desenvolvimento regional de forma justa, inovadora e sustentável. O legado deixado por seus idealizadores é a base para continuar inspirando e transformando a Amazônia, promovendo um futuro próspero para todos os amazônidas.
Sobre a Fundação Rede Amazônica
A Fundação Rede Amazônica, é o braço institucional do Grupo Rede Amazônica, atua há 40 anos com os objetivos de capacitar pessoas, articular parcerias, desenvolver projetos e programas que contribuem para a proteção e desenvolvimento da Amazônia.
Homenagem a Phelippe Daou pelos 40 anos de Fundação Rede Amazônica.
Fundação Rede Amazônica
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