
Crime ocorreu em fevereiro de 2022, em Pimenta Bueno (RO); Gabriel Henrique mantinha um caso extraconjugal com a vítima Gabriel Henrique Santos Souza Masioli e Antonieli Nunes Martins
Reprodução/Facebook
O julgamento de Gabriel Henrique, acusado de matar Antonieli Nunes Martins, de 32 anos, em fevereiro de 2022, ocorrerá na próxima segunda-feira (24) em Pimenta Bueno (RO). O réu mantinha um relacionamento extraconjugal com a vítima e é acusado de matá-la depois de descobrir que ela estava grávida.
📲 Siga o canal do g1 RO no WhatsApp.
Gabriel será julgado no Tribunal do Júri por feminicídio e também responderá pelo crime de aborto, já que a vítima estava grávida quando foi morta. Segundo o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), 16 testemunhas devem ser ouvidas durante o julgamento.
Entenda o andamento do processo
Desde que foi pronunciado, há 2 anos, os ex-advogados de Gabriel entravam com recursos pedindo, entre outros pontos, a nulidade do depoimento que ele deu à polícia no dia do crime e a exclusão de qualificadoras como a do aborto. O recurso chegou até o Supremo Tribunal Federal (STF), foi negado e retornou para esfera estadual.
O processo também passou meses paralisado depois que a defesa entrou com um pedido de avaliação psiquiátrica, alegando que Gabriel sofre de insanidade mental. Porém, o laudo final anexado ao processo indica que ele “tem total capacidade e discernimento para averiguar o que é lícito e ilícito”
Agora, Gabriel é representado pela Defensoria Pública do Estado. Ao g1, o órgão disse que só vai comentar o caso após o julgamento.
LEIA TAMBÉM:
Vídeo flagra cachorro sendo ‘arrastado’ por carro; tutor é identificado pela polícia em RO
Homem invade casa e ataca ex-mulher com machadinha em Ariquemes, RO
Relembre o caso
A morte de Antonieli Nunes Martins, de 32 anos, chocou todo o país em fevereiro de 2022. Ela foi encontrada morta em cima da cama por familiares com sinais de asfixia e perfuração no pescoço por um objeto cortante.
Gabriel Henrique, acusado de ter cometido o crime, é casado e manteve um relacionamento extraconjugal com Antonieli por 10 meses. Um dia antes do crime, a vítima revelou que estava grávida e não queria esconder quem era o pai.
Em depoimento, Gabriel contou que teve um “ataque de ansiedade” quando soube da gravidez e começou a estrangular Antonieli enquanto eles estavam deitados “de conchinha”. Ele revelou que só parou o mata-leão quando não sentia mais o próprio braço, “de tanto que havia apertado o pescoço” dela.
Caso Antonieli Nunes: Julgamento ainda não teve data definida