Foragido de Divinópolis, preso nos EUA, é suspeito de homicídio e pode ser deportado a qualquer momento

Além disso, o homem de 30 anos tinha um mandado de prisão por tráfico de drogas, expedido em 24 de abril de 2024, segundo a Polícia Militar (PM). Ele foi localizado nesta semana em uma operação conjunta com a Interpol. Foragido da Justiça de Divinópolis há quase um ano é preso nos Estados Unidos
Preso nos Estados Unidos na segunda-feira (18), um foragido da Justiça de Divinópolis deve ser deportado para o Brasil a qualquer momento.
Segundo a Polícia Militar (PM), o homem de 30 anos é investigado por envolvimento em um homicídio em 2021, na região Centro-Oeste de Minas. A polícia não informou em qual cidade o crime aconteceu e também não divulgou foto do suspeito.
Ele também estava com mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas, expedido em 24 de abril de 2024, e tinha passagens anteriores por receptação e direção perigosa.
O inquérito sobre o assassinato segue sob sigilo e é acompanhado pela Polícia Civil, que pretende aprofundar as investigações assim que ele for entregue às autoridades brasileiras. Com a deportação, a Polícia Federal deverá oficializar a prisão assim que ele desembarcar no país.
A ação faz parte da operação ‘Venator’, que envolveu a 7ª Região da Polícia Militar (7ª RPM), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), agentes de inteligência do 23º BPM, além do apoio da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e autoridades policiais norte-americanas.
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Cooperação internacional
Segundo a PM, a prisão só foi possível por meio de um trabalho conjunto internacional iniciado ainda no Brasil. Quando um mandado de prisão é expedido contra uma pessoa que está fora do país, a Polícia Federal aciona a Interpol para incluir o nome na lista vermelha, que reúne os mais procurados do mundo.
Foi esse o procedimento adotado no caso, permitindo que a polícia norte-americana, a partir da notificação, colaborasse com as autoridades brasileiras na localização e captura do suspeito.
“A prisão nos Estados Unidos foi resultado de um planejamento prévio e estratégico, que envolveu troca de informações e monitoramento entre os dois países”, afirmou a PM.
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