Jovens tem hábitos de consumo diferentes e podem mudar economia – Foto: Freepik/ND
Um estudo do Bank of America, um dos maiores bancos do mundo, analisou as perspectivas financeiras da Geração Z, que atualmente enfrenta dificuldades para comprar imóveis, pagar aluguel e manter um padrão de vida estável. No entanto, a pesquisa sugere que essa realidade pode mudar em breve.
Pesquisas já revelaram que 75% dos jovens nascidos entre 1995 e 2010 “não rendem” no trabalho e que seis em cada dez empregadores demitiram trabalhadores que acabaram de se formar e haviam sido contratados no início de 2024.
Apesar disso, a expectativa é que a geração seja um agente de mudança significativa no consumo, influenciando diretamente o desenvolvimento das economias, mercados e sistemas sociais.
A geração Z será a mais rica da história
Jovens tem dificuldades de se adaptaram ao mercado de trabalho – Foto: Divulgação/Tray/ND
Apesar dos desafios econômicos, a Geração Z pode se tornar a mais rica de todos os tempos. De acordo com o levantamento, enquanto outras gerações enfrentam instabilidades financeiras, os jovens de hoje estão acumulando riqueza rapidamente.
Atualmente, a Geração Z já possui US$ 9 trilhões globalmente, e esse valor pode chegar a US$ 36 trilhões até 2030. Em 2040, o total pode alcançar US$ 74 trilhões, consolidando essa geração como a mais numerosa e economicamente poderosa do planeta.
O fator por trás desse crescimento financeiro é o fenômeno conhecido como “Grande Transferência de Riqueza”, um processo no qual US$ 84 trilhões serão herdados das gerações mais velhas até 2045.
Esse repasse de patrimônio beneficiará principalmente a Geração X e os Millennials, mas 38% da Geração Z também receberá uma parte significativa.
A geração já possui US$ 9 trilhões globalmente, e esse valor pode chegar a US$ 36 trilhões até 2030 – Foto: Reprodução/ND
De onde vem essa riqueza?
A transição econômica ocorre porque muitos jovens da Geração Z estão entrando no mercado de trabalho ao mesmo tempo em que grandes fortunas estão sendo transferidas por herança.
Esse movimento tem despertado o interesse de instituições financeiras, que veem um enorme potencial nessa nova geração de consumidores.
Segundo o estudo, a Geração Z se acostumou com o alto custo de vida, mas sem grandes preocupações em poupar dinheiro. Muitos priorizam experiências, viagens, compras online e bem-estar pessoal, enquanto adiam decisões como formar família ou investir em imóveis.
Essa mentalidade faz com que especialistas enxerguem a Geração Z como um grupo que redefinirá o consumo, tornando-se uma das forças mais impactantes para as economias, mercados e sistemas sociais no futuro.
