Segundo Plínio, a cobrança foi injusta e poderia ter sido discutida de forma privada. O senador Plínio Valério (PSDB-AM) reclamou nesta quarta-feira (20) da repreensão feita pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), sobre sua declaração polêmica envolvendo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Segundo Plínio, a cobrança foi injusta e poderia ter sido discutida de forma privada.
“Se eu quisesse ser machista, eu estava ferrado! Eu sou cercado de mulheres, então, querer imputar a mim, presidente Davi, e o senhor deveria ter conversado comigo antes de fazer isso, porque pegou mal para cacete… Pegou mal. Por isso é que eu estou aqui! Eu estou aqui”, afirmou o senador.
A fala original do parlamentar, que gerou toda asituação, aconteceu dias atrás, durante um evento no Amazonas. Na ocasião, ele fazia referência a uma sessão da CPI das ONGs, em que Marina Silva prestou depoimento por cerca de seis horas, e então disse ao público:
“Imagina vocês o que é ficar com a Marina 6 horas e 10 minutos sem ter vontade de enforcá-la?”
Na tarde desta quarta-feira, Alcolumbre subiu à tribuna e fez uma reprimenda ao colega, afirmando que o comentário ultrapassou os limites do aceitável, ainda que tenha sido feito em tom de brincadeira.
“Não concordo com muitas posições ideológicas da ministra em relação ao país, mas acho que o meu querido colega, senador Plínio Valério, precisa fazer uma referência em relação a essa fala, até mesmo justificar se foi uma fala equivocada (…) Estamos vivendo um momento tão difícil que uma fala de um senador da República, mesmo de brincadeira, agride, infelizmente, o que nós estamos querendo para o Brasil”, declarou o presidente do Senado.
Após a fala de Alcolumbre, Plínio Valério subiu à tribuna para se defender. O senador negou que tenha tido qualquer intenção ofensiva e afirmou que sua declaração foi apenas uma brincadeira. Ele também ironizou a repercussão, dizendo que o Senado “ficou sensibilizado com uma frase”.
A ministra Marina Silva, por sua vez, reagiu ao episódio durante sua participação no programa “Bom Dia, Ministra”. Para ela, a declaração do senador não é algo que possa ser tratado como piada:
“É um discurso de psicopata. Em que lugar do mundo uma autoridade diz que quer enforcar uma pessoa e isso é considerado normal?”, disse Marina.
Segundo Plínio, a cobrança foi injusta e poderia ter sido discutida de forma privada.
“Se eu quisesse ser machista, eu estava ferrado! Eu sou cercado de mulheres, então, querer imputar a mim, presidente Davi, e o senhor deveria ter conversado comigo antes de fazer isso, porque pegou mal para cacete… Pegou mal. Por isso é que eu estou aqui! Eu estou aqui”, afirmou o senador.
A fala original do parlamentar, que gerou toda asituação, aconteceu dias atrás, durante um evento no Amazonas. Na ocasião, ele fazia referência a uma sessão da CPI das ONGs, em que Marina Silva prestou depoimento por cerca de seis horas, e então disse ao público:
“Imagina vocês o que é ficar com a Marina 6 horas e 10 minutos sem ter vontade de enforcá-la?”
Na tarde desta quarta-feira, Alcolumbre subiu à tribuna e fez uma reprimenda ao colega, afirmando que o comentário ultrapassou os limites do aceitável, ainda que tenha sido feito em tom de brincadeira.
“Não concordo com muitas posições ideológicas da ministra em relação ao país, mas acho que o meu querido colega, senador Plínio Valério, precisa fazer uma referência em relação a essa fala, até mesmo justificar se foi uma fala equivocada (…) Estamos vivendo um momento tão difícil que uma fala de um senador da República, mesmo de brincadeira, agride, infelizmente, o que nós estamos querendo para o Brasil”, declarou o presidente do Senado.
Após a fala de Alcolumbre, Plínio Valério subiu à tribuna para se defender. O senador negou que tenha tido qualquer intenção ofensiva e afirmou que sua declaração foi apenas uma brincadeira. Ele também ironizou a repercussão, dizendo que o Senado “ficou sensibilizado com uma frase”.
A ministra Marina Silva, por sua vez, reagiu ao episódio durante sua participação no programa “Bom Dia, Ministra”. Para ela, a declaração do senador não é algo que possa ser tratado como piada:
“É um discurso de psicopata. Em que lugar do mundo uma autoridade diz que quer enforcar uma pessoa e isso é considerado normal?”, disse Marina.