O CRECI-SC suspendeu, na última terça-feira (18) o registro profissional do corretor de imóveis preso em Navegantes na última segunda (17) e de sua empresa, a DS Imobiliária Ltda., em resposta aos graves crimes cometidos.
Suspensão do registro profissional do corretor de imóveis
A Portaria nº 28 foi emitida com base nos processos disciplinares e no inquérito policial em andamento, que indicam a materialidade dos golpes realizados pelo corretor no exercício de suas funções.
O acusado estava registrado no CRECI-SC sob o número 42.865-F. Os crimes afetaram um grande número de pessoas em Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina.
A decisão de suspender cautelarmente foi tomada com o objetivo de preservar a ordem pública e a boa reputação da profissão. O órgão destacou o risco de que a manutenção das atividades do corretor pudesse gerar novos prejuízos à população, além de avaliar a necessidade de evitar danos irreparáveis à dignidade da profissão. A medida está em conformidade com o Código de Processo Penal e com as regulamentações que regem os Conselhos Profissionais.
Portaria Nº28 publicada no portal da transparência – Foto: Reprodução/ND
A suspensão cautelar permanecerá em vigor durante o processo disciplinar, até que o caso seja julgado. Durante esse período, o corretor está proibido de atuar na intermediação imobiliária e de utilizar o título de corretor de imóveis.
Embora a Portaria já esteja em vigor, ela será submetida à referenda da Plenária do CRECI-SC. A decisão segue os termos da Resolução nº 1.126/2009 do COFECI e da Portaria nº 89/2024, que tratam da suspensão cautelar do exercício profissional de corretores de imóveis no âmbito do CRECI-SC.
Corretor de imóveis é preso em Navegantes por estelionato
A prisão preventiva foi decretada pela Polícia Civil após investigações que apontaram a prática de estelionato e apropriação indébita, crimes que lesaram diversas vítimas.
Corretor foi preso por aplicar golpes milionários – Foto: PCSC/Divulgação/ND
Em nota oficial, o CRECI-SC destacou sua colaboração com a Polícia Civil ao longo de toda a operação, com o objetivo de ressarcir as vítimas. A decisão judicial incluiu o sequestro de bens do acusado, que somam mais de R$ 500 mil, como forma de garantir a devolução dos prejuízos causados.
