
Donald Trump anunciou que documentos secretos sobre a morte de John F. Kennedy serão revelados nesta terça-feira (18). A investigação, conduzida pela Comissão Warren, é cercada de mistérios e contestada por críticos.

Assassinato de John F. Kennedy causou comoção mundial – Foto: Reprodução/Wikimedia Commons
O assassinato de Kennedy ocorreu em 22 de novembro de 1963, em Dallas, Texas, durante transmissão ao vivo pela televisão. Mais de 60 anos depois, o sigilo será quebrado, podendo revelar mistérios que fazem parte da cultura americana e mundial. Versões alternativas atribuem a responsabilidade a diferentes agentes, como a CIA, a máfia, a União Soviética e até no vice-presidente Lyndon B. Johnson.
Comissão Warren adota teoria da bala única
Um dos maiores mistérios acerca do assassinato de John F. Kennedy é a chamada “teoria da bala única”. Segundo a Comissão Warren, Lee Harvey Oswald, um ex-fuzileiro, agiu sozinho e fez três disparos contra Kennedy.

Lee Harvey Oswald foi responsabilizado pelo assassinato do presidente – Foto: Reprodução/Getty Images
Uma bala atingiu a cabeça de Kennedy, e outra feriu um espectador durante o desfile. Já a conclusão do trajeto da última bala gera dúvidas por ser responsável por sete ferimentos.
O disparo associado à “teoria da bala única” teria atingido a nuca de Kennedy, atravessado sua garganta e causado cinco ferimentos no governador do Texas, John Connally.
Segundo essa hipótese, a bala teria penetrado pela axila de Connally, desviado abruptamente, saído pelo seu peito, entrado no pulso direito, atravessado a mão e, por fim, se alojado em sua coxa.

Bala responsável por teoria da bala única foi encontrada intacta alojada na coxa de Conally – Foto: Reprodução/Wikimedia Commons
Para essa única bala causar todos os ferimentos, 15 camadas de roupas, sete camadas de pele e 38 centímetros de tecido muscular deveriam ter sido atravessados. A bala, que ultrapassou mais 10 centímetros de ossos da costela e do rádio, osso no braço, foi encontrada intacta na perna de Conally.