Para a entidade, a medida prejudica a relação de complementaridade entre as indústrias dos dois países e impacta a competitividade da produção nacional. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) criticou a tarifa de 25% imposta pelos Estados Unidos sobre a importação de aço e alumínio brasileiros, que entrou em vigor nesta quarta-feira (12).
Para a entidade, a medida prejudica a relação de complementaridade entre as indústrias dos dois países e impacta a competitividade da produção nacional.
“Historicamente, nossa relação com os EUA sempre valorizou as vantagens competitivas de cada país, com ganhos mútuos, sobretudo nestes segmentos. A taxação mostra total falta de percepção da complementariedade que construímos ao longo dos anos”, afirmou o presidente da CNI, Ricardo Alban.
Alban também defendeu que o governo brasileiro mantenha firmeza nas negociações para tentar reverter a decisão.
“O reposicionamento global dos Estados Unidos nos preocupa. Não temos dúvida de que há um equívoco quanto à relação com o Brasil, principalmente no que tange ao aço e ao alumínio”, disse.
Impacto na economia e na relação comercial
Os Estados Unidos são o principal parceiro comercial da indústria de transformação brasileira, com exportações que somaram US$ 31,6 bilhões em 2024. No setor siderúrgico, o Brasil é o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, atrás apenas do Canadá.
Com a taxação, a expectativa é de queda nas exportações brasileiras, forçando empresas a buscar outros mercados ou redirecionar a produção para o mercado interno.
“Temos uma exportação complementar de produtos intermediários, que permitem que os EUA agreguem valor em toda uma linha de equipamentos, inclusive automotivos. E o Brasil é um dos grandes compradores desses bens”, destacou Alban.
Além do setor de aço e alumínio, a nova política tarifária americana levanta preocupações para outros segmentos da economia brasileira, que podem enfrentar dificuldades para manter sua competitividade no mercado global.
Para a entidade, a medida prejudica a relação de complementaridade entre as indústrias dos dois países e impacta a competitividade da produção nacional.
“Historicamente, nossa relação com os EUA sempre valorizou as vantagens competitivas de cada país, com ganhos mútuos, sobretudo nestes segmentos. A taxação mostra total falta de percepção da complementariedade que construímos ao longo dos anos”, afirmou o presidente da CNI, Ricardo Alban.
Alban também defendeu que o governo brasileiro mantenha firmeza nas negociações para tentar reverter a decisão.
“O reposicionamento global dos Estados Unidos nos preocupa. Não temos dúvida de que há um equívoco quanto à relação com o Brasil, principalmente no que tange ao aço e ao alumínio”, disse.
Impacto na economia e na relação comercial
Os Estados Unidos são o principal parceiro comercial da indústria de transformação brasileira, com exportações que somaram US$ 31,6 bilhões em 2024. No setor siderúrgico, o Brasil é o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, atrás apenas do Canadá.
Com a taxação, a expectativa é de queda nas exportações brasileiras, forçando empresas a buscar outros mercados ou redirecionar a produção para o mercado interno.
“Temos uma exportação complementar de produtos intermediários, que permitem que os EUA agreguem valor em toda uma linha de equipamentos, inclusive automotivos. E o Brasil é um dos grandes compradores desses bens”, destacou Alban.
Além do setor de aço e alumínio, a nova política tarifária americana levanta preocupações para outros segmentos da economia brasileira, que podem enfrentar dificuldades para manter sua competitividade no mercado global.