Veja quais são os cinco tipos de violência cometidos contra a mulher e como denunciar no Piauí


Na Lei Maria da Penha, estão previstos cinco tipos de violência doméstica e familiar. SOS Mulher 2025: a força para enfrentar a violência física e emocional
Em 2024, o Piauí registrou 40 crimes de feminicídio, segundo dados divulgados no Relatório Anual da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado. O número revela um aumento de 42,9% em comparação com o ano anterior. Antes do crime ser consumado, os responsáveis costumam apresentar ações preocupantes, que vão de críticas sutis até agressões físicas. Abaixo, o g1 traz os cinco tipos de violência cometidos contra a mulher e como pedir ajuda no Estado.
Com ações que visam promover o combate à violência de gênero, a Rede Clube realiza, neste mês de março, mais uma edição do SOS Mulher. A iniciativa conta com a exibição de uma série especial em todos os telejornais da emissora e prestação de serviços gratuitos em praça pública.
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Você sabe quais são os tipos de violência contra a mulher?
Estão previstos cinco tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher na Lei Maria da Penha: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. Veja como reconhecer as diferentes formas de violência:
Violência Física:
Espancamento;
Atirar objetos, sacudir e apertar os braços;
Estrangulamento ou sufocamento;
Lesões com objetos cortantes ou perfurantes;
Ferimentos causados por queimaduras ou armas de fogo;
Tortura.
Violência Psicológica:
Ameaças;
Constrangimento;
Humilhação;
Manipulação;
Isolamento (proibir de estudar e viajar ou de falar com amigos e parentes);
Vigilância constante;
Perseguição contumaz;
Insultos;
Chantagem;
Exploração;
Limitação do direito de ir e vir;
Ridicularização;
Tirar a liberdade de crença;
Distorcer e omitir fatos para deixar a mulher em dúvida sobre a sua memória e sanidade (gaslighting);
Violência moral:
Acusar a mulher de traição;
Emitir juízos morais sobre a conduta;
Fazer críticas mentirosas;
Expor a vida íntima;
Rebaixar a mulher por meio de xingamentos que incidem sobre a sua índole;
Desvalorizar a vítima pelo seu modo de se vestir.
Violência sexual:
Estupro;
Obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causam desconforto ou repulsa;
Impedir o uso de métodos contraceptivos ou forçar a mulher a abortar;
Forçar matrimônio, gravidez ou prostituição por meio de coação, chantagem, suborno ou manipulação;
Limitar ou anular o exercício dos direitos sexuais e reprodutivos da mulher.
Violência patrimonial:
Controlar o dinheiro;
Deixar de pagar pensão alimentícia;
Destruição de documentos pessoais;
Furto, extorsão ou dano;
Estelionato;
Privar de bens, valores ou recursos econômicos;
Causar danos propositais a objetos da mulher ou dos quais ela goste.
Confira os canais de denúncia no Piauí para casos de violência contra mulher
O g1 listou os canais de ajuda que a população pode acionar para denunciar os casos de violência doméstica. Veja:
Polícia Militar do Piauí
O 190 é o número disponibilizado pela PM para que a população possa realizar denúncias de casos de violência contra a mulher;
Número 180, da Central de Atendimento à Mulher, do Governo Federal.
Guarda Civil Municipal de Teresina
A Guarda Maria da Penha disponibiliza o 153 para ligação.
Ouvidoria da Secretaria da Mulher
A Secretaria da Mulher disponibilizou o contato (86) 9 99432-6900 para denúncias.
Aplicativos:
O protocolo de atendimento emergencial para mulheres em situação de violência no estado é o “Ei, mermã! Não se cale!” através do número 0800-000-1673;
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Delegacias especializadas no atendimento à mulher
Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) em Teresina, no Piauí
TV Clube
Delegacia de flagrante de gênero:
Telefones: (86) 3216-5038 e (86) 3216-5042
Ou pelo endereço: rua Coelho de Resende, S/N, Centro/Sul, Teresina.
Delegacia de proteção dos direitos da mulher no Centro:
Telefone: (86) 3222-2323
Ou pelo endereço: rua Coelho Rodrigues, número 760, Centro. Ponto de referência: ao lado do Shopping da Cidade e da Prefeitura de Teresina.
Delegacia de proteção dos direitos da mulher na Zona Sudeste:
Telefone: (86) 3216-1572
Ou pelo endereço: Quadra 66, bairro Dirceu Arcoverde. Ponto de referência: atrás do 8° Distrito Policial.
Delegacia de proteção dos direitos da mulher na Zona Norte:
Telefone: (86) 3225-4597
Ou pelo endereço: rua Bom Jesus, S/N, bairro Buenos Aires.
Delegacia de proteção dos direitos da mulher na Zona Sul:
Telefone: (86) 9 9417-3250
Endereço: Avenida Henry Wall de Carvalho, S/N, bairro Saci. Ponto de referência: ao lado do Mix Atacarejo
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