O abrigo atendia pessoas que viviam em situação de rua ou que foram abandonadas em hospitais. Segundo a polícia, Leandro Rangel Vilela assumiu ter começado o incêndio. Quatro morrem em incêndio criminoso em abrigo de São José dos Campos (SP)
Quatro pessoas morreram em um incêndio criminoso deum abrigo em São José dos Campos, interior de São Paulo. Segundo a polícia, um antigo morador assumiu a autoria do ataque.
As imagens registraram o momento em que o homem passava pela rua de bicicleta. Por volta de 0h30, ele parou em frente ao imóvel onde funcionava um abrigo que acolhia pessoas em situação de vulnerabilidade social. O homem se aproximou de um sofá e, em seguida, foi embora. Uma câmera de dentro do abrigo mostrou a fumaça tomando a sala, que ficava no térreo. Duas pessoas dormiam ali e conseguiram fugir. No térreo ainda havia três quartos, um banheiro, a cozinha e uma capela. No andar de cima, ficavam três quartos, um banheiro e um escritório.
Em menos de 20 minutos, o fogo se alastrou por todo o imóvel. Dois homens e duas mulheres morreram carbonizados. As vítimas tinham entre 50 e 61 anos. As duas tinham dificuldade de locomoção.
“Ela é deficiente mental desde nascida. Cuidamos dela vários anos, só que aconteceu dela cair e quebrar a bacia. A única que acolheu foi essa casa que acolhia muita gente que era deficiente”, conta Edson Jorge Santini, irmão de uma vítima.
Nove pessoas ficaram feridas e foram socorridas, incluindo um bombeiro. Nenhuma em estado grave. O abrigo estava com documentação em dia.
“A edificação tinha o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros vigente até 2026. Então, de acordo com a última vistoria, estava tudo dentro da regularidade”, afirma Glaucio Cafalchio, comandante do Corpo de Bombeiros.
O abrigo era mantido por uma comunidade católica e existia há 13 anos; atendia pessoas que viviam em situação de rua ou abandonadas em hospitais. A polícia afirmou que Leandro Rangel Vilela assumiu a autoria do incêndio.
“Aparentemente, esse criminoso estava sob efeito de entorpecentes. E, ao ser abordado, confirmou a atuação criminosa dele nesse evento”, diz Son Allan Kalczuk, tenente-coronel da Polícia Militar.
Segundo a polícia, Leandro foi localizado e preso pouco tempo depois em uma rua próxima ao abrigo. Com ele, a polícia apreendeu um isqueiro, uma mochila e uma bicicleta. Nesta segunda-feira (10), Leandro passou por audiência de custódia e teve a prisão temporária convertida em preventiva.
Leandro já tinha passagem pelo abrigo.
“A gente cuidou dele por dois anos. Internava, ele usava drogas, ajudava, dava alimentação para ele todos os dias aqui. Dois anos alimentando ele, um dia que eu neguei um prato de comida ele fez isso”, conta Andréa Holanda Laporta, fundadora do abrigo.
Além do abrigo, o incêndio atingiu uma loja e uma igreja. A Defesa Civil esteve no local e interditou o espaço onde funcionava a casa de acolhimento.
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Quatro pessoas morreram em um incêndio criminoso deum abrigo em São José dos Campos, interior de São Paulo. Segundo a polícia, um antigo morador assumiu a autoria do ataque.
As imagens registraram o momento em que o homem passava pela rua de bicicleta. Por volta de 0h30, ele parou em frente ao imóvel onde funcionava um abrigo que acolhia pessoas em situação de vulnerabilidade social. O homem se aproximou de um sofá e, em seguida, foi embora. Uma câmera de dentro do abrigo mostrou a fumaça tomando a sala, que ficava no térreo. Duas pessoas dormiam ali e conseguiram fugir. No térreo ainda havia três quartos, um banheiro, a cozinha e uma capela. No andar de cima, ficavam três quartos, um banheiro e um escritório.
Em menos de 20 minutos, o fogo se alastrou por todo o imóvel. Dois homens e duas mulheres morreram carbonizados. As vítimas tinham entre 50 e 61 anos. As duas tinham dificuldade de locomoção.
“Ela é deficiente mental desde nascida. Cuidamos dela vários anos, só que aconteceu dela cair e quebrar a bacia. A única que acolheu foi essa casa que acolhia muita gente que era deficiente”, conta Edson Jorge Santini, irmão de uma vítima.
Nove pessoas ficaram feridas e foram socorridas, incluindo um bombeiro. Nenhuma em estado grave. O abrigo estava com documentação em dia.
“A edificação tinha o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros vigente até 2026. Então, de acordo com a última vistoria, estava tudo dentro da regularidade”, afirma Glaucio Cafalchio, comandante do Corpo de Bombeiros.
O abrigo era mantido por uma comunidade católica e existia há 13 anos; atendia pessoas que viviam em situação de rua ou abandonadas em hospitais. A polícia afirmou que Leandro Rangel Vilela assumiu a autoria do incêndio.
“Aparentemente, esse criminoso estava sob efeito de entorpecentes. E, ao ser abordado, confirmou a atuação criminosa dele nesse evento”, diz Son Allan Kalczuk, tenente-coronel da Polícia Militar.
Segundo a polícia, Leandro foi localizado e preso pouco tempo depois em uma rua próxima ao abrigo. Com ele, a polícia apreendeu um isqueiro, uma mochila e uma bicicleta. Nesta segunda-feira (10), Leandro passou por audiência de custódia e teve a prisão temporária convertida em preventiva.
Leandro já tinha passagem pelo abrigo.
“A gente cuidou dele por dois anos. Internava, ele usava drogas, ajudava, dava alimentação para ele todos os dias aqui. Dois anos alimentando ele, um dia que eu neguei um prato de comida ele fez isso”, conta Andréa Holanda Laporta, fundadora do abrigo.
Além do abrigo, o incêndio atingiu uma loja e uma igreja. A Defesa Civil esteve no local e interditou o espaço onde funcionava a casa de acolhimento.
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