
O telescópio espacial Hubble, da NASA, capturou mais uma imagem impressionante da Nebulosa do Véu, um dos remanescentes de supernova mais famosos e registrados do céu. Neste novo registro, foram combinados momentos feitos com três filtros diferentes do Hubble, que destacam emissões de átomos de hidrogênio, enxofre e oxigênio.
Apesar da foto capturar um único momento da nebulosa, ela ajuda os cientistas a entender como os remanescentes da supernova evoluem ao longo do tempo. A Nebulosa do Véu, ou Cygnus Loop, se formou há cerca de 10 mil anos e foi descoberta em 5 de setembro de 1784, por William Herschel. Ela está localizada a cerca de 2400 anos-luz de distância, na constelação de Cisne, e possui 70 anos-luz de diâmetro, ocupando um espaço equivalente a seis luas cheias no céu, quando vista da Terra. Ela já foi registrada pelo Hubble em 1994, 1997 e por último, em 2015. Comparando esse registro com imagens feitas pelo Hubble em 1994, por exemplo, os pesquisadores podem analisar os movimentos de filamentos e gás ao longo dos anos, contribuindo para um conhecimento ainda mais detalhado dessa estrutura cósmica.