
O valor do dólar fechou o dia em queda nesta segunda-feira (5), conforme o Banco Central do Brasil. Pela manhã, a moeda norte-americana estava custando R$ 5,79. Na sexta-feira (28), o fechamento ficou em R$ 5,91.

Valor do dólar despencou nesta segunda-feira (5), após novas tarifas de Trump e possibilidade de guerra comercial entre EUA e China – Foto: Deny Campos/Arte/ND
O dólar comercial operou em queda nesta segunda-feira (5). Investidores ficaram de olho no crescente conflito comercial entre os Estados Unidos e a China. As tarifas prometidas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, à China, México e Canadá, começaram a valer hoje, gerando retaliações.
As tarifas de 25%, impostas por Trump, devem desacelerar a economia, levando a cortes de juros e, consequentemente, o enfraquecimento do dólar. A criação de vagas de emprego nos EUA desacelerou em fevereiro, segundo o Relatório Nacional de Emprego da ADP.
O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnic, disse em uma entrevista à Bloomberg TV, que Trump manterá a tarifa de 25% com o objetivo de renegociar o acordo comercial com Canadá e México em 2026.
Às 16h55 (horário de Brasília) desta segunda-feira (5), o dólar à vista operava com queda de 2,68%, cotado a R$ 5,757 na compra e R$ 5,758 na venda. Na B3 (Bolsa de Valores brasileira), o dólar futuro de primeiro vencimento, subia 1,33% com 5.831 pontos.
Confira o valor do dólar hoje
Dólar comercial
Usado em negociações internacionais e operações financeiras.
- Compra: R$ 5,757
- Venda: R$ 5,758
Dólar turismo
Voltado para viagens e compras no exterior, sua cotação inclui impostos e taxas.
- Compra: R$ 5,946
- Venda: R$ 6,126
Entenda a diferença entre o dólar comercial e o dólar turismo
O dólar comercial e o dólar de turismo têm funções distintas e diferenças de preço. O dólar comercial é usado em grandes transações, como importações e exportações entre países ou empresas, e tem cotação mais baixa devido à ausência de taxas adicionais.
Já o dólar de turismo é utilizado por pessoas físicas para viagens internacionais, seja em dinheiro, cartões pré-pagos ou cheques de viagem. Ele é mais caro porque inclui taxas como o IOF, custos operacionais e o lucro das casas de câmbio.