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João Luiz da Silva Filho fugiu na sexta-feira (28) do Centro de Ressocialização Vale do Guaporé; detento cumpria pena pelo assassinato de Alberto de Carvalho Andreoli, morto em 2020. João Luiz da Silva Filho
Reprodução Sejus
O detento João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, que cumpria pena pelo assassinato de Alberto de Carvalho Andreoli, em 2020, fugiu do Centro de Detenção Provisória de Porto Velho na última sexta-feira (28). A fuga foi confirmada pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) no domingo (3).
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De acordo com a secretaria, João Luiz realizava trabalho externo nas imediações do presídio quando fugiu do local. Ele cumpria atividades laborais rotineiras, conforme estabelecido pela Lei de Execução Penal (LEP) e aguardava progressão para o regime semiaberto, previsto para 2026.
As circunstâncias da fuga estão sendo investigadas pela Diretoria Geral da Polícia Penal (DGPP), pela Corregedoria da Sejus e pela Inteligência da Polícia Penal, com objetivo de localizar o detento e esclarecer de que forma ocorreu a fuga.
Quem souber do paradeiro de João Luiz pode ligar para o número 190 da Polícia Militar ou 197 da Polícia Civil.
Morte por motivo fútil
O crime aconteceu no dia 12 de abril de 2020, no bairro Embratel, em Porto Velho. Conforme a ocorrência policial, Alberto de Carvalho Andreoli foi morto com 10 facadas, que atingiram o tórax, barriga e perna. A vítima era filho do Jornalista Paulo Andreoli, dono do site de notícias Rondoniaovivo.
João Luiz foi condenado, em 2021, a 22 anos de prisão em regime fechado por homicídio qualificado por motivo fútil porque, segundo apurado nas investigações, Alberto, na época com 31 anos, foi morto por ter quebrado um capacete do agressor. Além disso, João Luiz dificultou a defesa da vítima e o matou por meio cruel.
Conforme a denúncia do MP, “ao ver a vítima no chão já sem reação, segurou-a pelos cabelos e começou a esfaquear a vítima por cerca de dois minutos, aumentando inutilmente o sofrimento dela, revelando uma brutalidade fora do comum e em contraste com o mais elementar sentimento de piedade”, destacou a acusação.
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