O humorista Whindersson Nunes está internado numa clínica em São Paulo para um tratamento da sua saúde mental. A informação é da Non Stop Produções Artísticas, que gerencia a carreira dele. Mas mesmo no meio esportivo há episódios de atletas com problemas psicológicos. Veja casos notórios de esportistas que precisaram de tratamento, se recuperaram e são referência no que fazem. Tricampeão mundial e medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris, o surfista Gabriel Medina deixou de lado algumas fases do Mundial de 2022 para cuidar da saúde mental. Na época, ele estava recém-separado da modelo Yasmin Brunet, além de ter problemas no relacionamento com a mãe e o pai adotivo. Em agosto de 2021, Medina teve outra frustração: o quarto lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, competição em que chegou como favorito. Um dos destaques daquele megavento foi a ginasta americana Simone Biles, que não quis disputar algumas finais por conta de problemas pessoais: Simone Biles voltou em grande estilo e, ao lado de Rebeca Andrade, foi o grande nome da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Paris. A americana faturou quatro medalhas: três ouros e uma prata. Falando em ciclismo, te convidamos a conhecer a história do ciclista e youtuber brasileiro Fernando Vilela. Carioca de 41 anos, ele mostra como é possível conciliar uma vida de excelência no esporte com a de executivo, escapando das armadilhas do esgotamento mental. Fernando nasceu no Rio de Janeiro e se mudou para Brasília ainda criança, onde viveu até os 9 anos. Depois, foi para o Espírito Santo, onde sua jornada realmente começou. Como muitos da sua geração (os Millennials), Fernando teve dificuldades para escolher uma profissão e decidiu cursar Farmácia. Sua paixão por esportes quase o levou a mudar para Educação Física, mas ele optou por concluir o curso de Farmácia devido às melhores perspectivas de mercado. Foi lá que conheceu sua esposa, Thalita. Viveu nos EUA por um período e retornou ao Brasil, passando a atuar como corretor de imóveis. “Em casa, sempre brincamos que eu só estudei Farmácia para me casar. Estamos juntos há quase 20 anos e temos uma filha de 7 anos.”, diz. Aos 30, o sucesso no mercado imobiliário trouxe desafios e a alta demanda o forçou a trabalhar de domingo a domingo, afastando-o de sua vida social e familiar e impactando sua saúde, uma realidade comum a muitos brasileiros. Foi então que o ciclismo entrou em sua vida. Orientado pelo médico e incentivado por amigos, Fernando começou a pedalar e, das experiências — boas e ruins — nasceu o “Café na Trilha”. “O slogan do Café na Trilha é ‘Conectando e Transformando Pessoas com a Bike’, e vem precisamente dessa experiência vivida.”Em 2016, Fernando decidiu aplicar sua experiência empresarial no mundo do ciclismo, aproveitando as redes sociais. “Hoje, faço o mesmo no Grupo Westhon. Lidero o Café na Trilha e trabalho como CMO (Chief Marketing Officer) na WSB Advisors, empresa de Oil O Café na Trilha está presente nas principais plataformas de mídia social, onde Fernando compartilha sua vida sobre duas rodas. O canal oferece coberturas de corridas, dicas de nutrição e treinamento, destaca lançamentos importantes do setor e esclarece dúvidas do público. O trabalho é voltado, ainda, para auxiliar quem sofre de burnout – o esgotamento causado pelo excesso de trabalho. Em 2023, uma pesquisa da International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR) apontou que 32% dos brasileiros sofrem de Síndrome de Burnout e 72% se sentem estressados no trabalho. Segundo o estudo, além de ser o segundo país do mundo com mais pessoas estressadas, o Brasil também é o segundo colocado em número de pessoas depressivas e ansiosas. Alguns grupos profissionais são mais propensos ao Burnout, como os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros).