
O atual estado de conservação dos ônibus que transitam em Florianópolis virou motivo de preocupação entre os cidadãos da Capital. O tema foi pauta na sessão ordinária da Câmara de Vereadores, na última semana, em questão levantada pelo vereador Jeferson Backer (MDB).
O vereador, em seu espaço na tribuna, chegou a falar em tom de alerta: “Estão esperando acontecer uma tragédia?” já que os veículos percorrem os íngremes morros da Capital, geralmente, abarrotados.
Em explanação, o parlamentar mostrou vídeos e imagens de um ônibus que, antes de descer o Morro do Horácio, pela rua Antônio Carlos Ferreira, perdeu os freios.
O motorista precisou “jogar” o veículo contra um canteiro para evitar que o coletivo, que estava lotado, descesse desgovernadamente.
O vereador revelou que esse caso foi apenas mais um em um problema que tem sido recorrente em morros da cidade como, por exemplo, o Quilombo e a Serrinha.
Em contato com o Consórcio Fênix, a explicação é que por se tratar de um contrato de concessão, qualquer posicionamento passa pela prefeitura.
Questionada, por meio de nota, a prefeitura explicou que “os veículos passam por revisões periódicas e as garagens contam com equipes de manutenção para atender eventuais necessidades da frota”.
Idade da frota
Outro ponto levantado sobre o tema diz respeito às condições da frota, atualmente, onde o município explicou que a “escolha” dos veículos passa pelas “necessidades para atender a demanda e as características dos itinerários, logo vias, inclinações, ocupações e obstáculos”.
Segundo o contrato de concessão, a idade máxima dos veículos é de 18 anos e a idade média é de nove anos.