
Réu medicou o pai e esperou que ele fosse dormir para atacá-lo com um pedaço de madeira, com múltiplos golpes na cabeça e no pescoço. Tribunal do Júri
Reprodução
Um homem identificado como Fábio Júnior da Silva foi condenado a 38 anos de prisão pelo assassinato do pai dele, Cacildo Silvério da Silva, em Alto Taquari, a 479 km de Cuiabá. O crime ocorreu em junho de 2023, mas a condenação foi definida na última quinta-feira (20).
O g1 tenta localizar a defesa de Fábio Júnior.
De acordo com o Ministério Público do Estado, Fábio medicou o pai e esperou que ele fosse dormir para atacá-lo com um pedaço de madeira, com múltiplos golpes na cabeça e no pescoço.
Após o ataque, o réu foi até outro local para consumir drogas e bebidas alcoólicas, acreditando que o pai havia morrido imediatamente.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp
No dia seguinte, um perito constatou que a vítima estava viva e, em seguida, a encaminhou ao Hospital Regional de Rondonópolis. A vítima chegou a receber alta, mas precisou retornar para unidade, onde morreu cerca de dois meses após o ataque.
Durante o julgamento, a defesa de Fábio alegou que ele deveria responder pelo crime de homicídio na modalidade tentada, uma vez que a vítima chegou a receber alta. No entanto, o Ministério Público afirmou que a agressão foi uma condição que levou à morte. O argumento foi aceito pelo Tribunal do Júri.
Durante o julgamento, o juiz Anderson Fernandes Vieira pontuou que as circunstâncias do crime foram graves, já que o réu trancou a porta, saiu da casa, não comunicou qualquer pessoa e deixou a vítima agonizando por mais de oito horas.
No interrogatório, Fábio afirmou que queria acabar com o sofrimento do pai, que, segundo ele, “estava com muitas dores e tomava muitos remédios”.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp