Cidades sem habitantes; entenda os motivos do abandono por admin | 9 de fevereiro de 2025 - 13:54 |9 de fevereiro de 2025 Sem categoria O mundo tem cidades que atraem a curiosidade pela falta de população. O abandono deixou os espaços vazios. São lugares que já tiveram movimento, mas, por força das circunstâncias, perderam todos os habitantes. Estas cidades-fantasma têm histórias e desfechos diferentes. Algumas viraram atrações turísticas, em que as autoridades estabelecem normas para a visitação. Conheça agora cidades-fantasma que viraram ruínas pelo mundo. E entenda o que aconteceu para justificar essa debandada geral. Kayakoy (Turquia) – No século 18, era habitada por gregos e turcos. Mas foi abandonada no início dos anos 1920, quando terminou a Guerra Greco-Turca. Só existem ruínas de 500 casas e duas igrejas ortodoxas. Turistas vão lá para conferir o que restou. Centralia (EUA) – A cidade, na Pensilvânia, foi fundada em 1875. Teve 5 mil habitantes em 1960. Era um lugar normal, com escolas, igrejas, mercados, vida cotidiana. Hoje, é tudo vazio, e há uma placa advertindo para o perigo na entrada. A cidade teve que ser abandonada porque uma empresa ateou fogo para queimar lixo num aterro e não sabia que, embaixo, havia uma antiga mina de carvão. O fogo no subsolo se espalhou e as altas temperaturas obrigaram todos os moradores a fugir. Até hoje, sai fumaça pelo chão. Varosha (Chipre) – É um bairro abandonado no sul da cidade de Famagusta. Antes de 1974, era uma moderna área turística da cidade. Mas seus habitantes fugiram durante a invasão turca. Está vazia desde então. Na foto, hotéis – antes movimentadíssimos – viraram ruínas. Pyramiden (Noruega) – Cidade construída no auge da União Soviética, recebeu esse nome por causa de um morro em forma de pirâmide. Dependia de subsídios do governo, mas, com o fim da URSS, foi esvaziada. Embora fique na Noruega, pertence à Rússia. Ilha de Hashima (Japão) – Fica na província de Nagasaki. Entre 1887 e 1974, serviu de base militar para a extração de carvão Com a troca do carvão para o petróleo, suas atividades foram encerradas. A ilha ficou vazia e é visitada por curiosos. Kolmanskop (Namíbia) – Construída por alemães em 1908, a 10 km da cidade portuária de Lüderitz. O objetivo era a exploração de diamantes. Em 1917, era responsável por 12% da produção de diamantes no mundo. Mas, com o esgotamento das jazidas, a cidade foi abandonada. E a areia do deserto invadiu o lugar. Casas, empresas, tudo foi tomado pela areia do deserto. Bodie (EUA) – Fica na Califórnia. Inaugurada em 1857, foi importante na época da corrida do ouro. Chegou a ter 10 mil habitantes. Quando o metal se esgotou na região, em 1915, as pessoas foram embora. Em 1962 foi transformada em Parque Estadual. Pompeia – Cidade do Império Romano, na região da Campânia, no sul da Itália, foi destruída pelo vulcão Vesúvio em 79 d.C. Ficou soterrada por cinzas e pedras-pomes numa das catástrofes mais conhecidas da história. Escavações revelaram ruínas intactas e corpos moldados pelas cinzas do vulcão, o que criou um cenário impressionante. Pompeia tornou-se um sítio arqueológico de imenso valor, classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO. A cidade é uma das atrações turísticas mais populares da Itália, visitada anualmente por cerca de 2,5 milhões de pessoas. Pripyat (Ucrânia) – Mesmo antes da guerra contra a Rússia, ficou deserta por causa do acidente nuclear de Chernobyl. Fundada em 1970 justamente para abrigar trabalhadores da usina, ficou contaminada com o vazamento da radiação. E ainda serão necessários cerca de 20 mil anos para que o lugar possa voltar a ser habitado. Apesar disso, Pripyat é aberta à visitação dependendo da medição da radiação. Os visitantes só podem entrar com roupa adequada, não podem tocar em nada e precisam a todo instante usar um medidor de radiação. Adicionar aos favoritos o Link permanente.