Ignorados pela ABL: Grandes escritores que nunca foram contemplados com uma cadeira por admin | 2 de fevereiro de 2025 - 15:36 |2 de fevereiro de 2025 Sem categoria Vários escritores de renome da literatura brasileira nunca foram contemplados como “imortais” da Academia Brasileira de Letras. Veja a lista de alguns que, apesar do reconhecimento, nunca ocuparam uma das cadeiras da casa. Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) – Para muitos o maior poeta brasileiro do século XX. Quando Getúlio Vargas assumiu uma cadeira na ABL, no Estado Novo (ditadura getulista), Drummond e o escritor Sérgio Buarque de Hollanda, pai do compositor Chico Buarque, se comprometeram a nunca ingressarem na casa. Antonio Candido (1918-2017) – Escritor, sociólogo e crítico literário, autor de vasta obra adotada nas universidades. Defendia o direito para todos de acesso à literatura, considerando a leitura uma necessidade para a boa formação. Não quis se candidatar. Disse que não gostava de participar de grupos. Em 2024, a atriz australiana Cate Blanchett, um dos maiores nomes do cinema, declarou que é fã de Clarice Lispector e que a leitura de seus livros exerce influência e inspiração sobre ela. Lima Barreto (1881-1922) – Neto de uma escrava liberta, foi autor de romances, contos e crônicas memoráveis A Academia Brasileira de Letras foi inspirada no modelo da Academia Francesa e fez a sessão inaugural em 20/07/1897. Ao longo do tempo, elegeu não apenas escritores, mas também pessoas que exercem outras atividades na cultura e na política. A instituição funciona no palacete Petit Trianon, réplica da construção homônima em Versalhes. O imóvel foi doado pelo governo francês à ABL em 1923. A ABL tem 40 membros efetivos e perpétuos. Quando um acadêmico morre, a cadeira é declarada vaga e quem quer concorrer à vaga tem dois meses para se candidatar. Adicionar aos favoritos o Link permanente.