Ausência foi detectada em julho, após uma transferência interna entre áreas de armazenamento na Fábrica de Combustível Nuclear. INB diz que possível vazamento do produto não acarretará danos à saúde. As Indústrias Nucleares do Brasil (INB) estão investigando o sumiço de duas ampolas de amostras de urânio enriquecido na unidade de Resende (RJ).
Indústrias Nucleares do Brasil em Resende/RJ
Divulgação/INB
Segundo a INB, a ausência dos tubos foi detectada após a transferência interna entre áreas de armazenamento na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN) em julho deste ano.
Os recipientes têm oito centímetros de comprimento e contêm pequena quantidade (oito gramas) do material utilizado na produção de combustível para a Usina Nuclear de Angra ll, na Costa Verde.
Em nota, a INB informou que “em relação aos riscos radiológicos, a liberação do conteúdo, caso ocorra, não acarreta danos à saúde de um indivíduo”.
A empresa disse ainda que “vem concentrando todos os seus esforços para a localização das amostras” e “que as buscas foram iniciadas assim que foi detectada a ausência dos tubos”, incluindo “no trajeto o trajeto percorrido para a transferência dos recipientes”.
A INB afirmou também que comunicou a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEM), o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI-PR) e a Polícia Federal sobre o desaparecimento das amostras.
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INB investiga sumiço de ampolas de amostra de urânio enriquecido em Resende
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