
O município de Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina, confirmou a segunda morte por Chikungunya. A vítima, uma idosa de 85 anos, estava internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional São Paulo desde o dia 9 de março. A idosa morava no bairro Tonial e apresentava comorbidades. Número de casos confirmados explodiu em duas semanas.

Idosa que teve morte por chikungunya estava internada na UTI no Hospital Regional São Paulo, em Xanxerê – Foto: HRSP/Divulgação/ND
A informação foi confirmada pela Vigilância Epidemiológica do município. Conforme a prefeitura, a coleta de material para exame foi feita no dia 10 de março, o qual deu positivo para chikungunya.
A Vigilância Epidemiológica reforça a importância dos cuidados por parte de toda população, mantendo seus ambientes limpos e sem água parada. Além disso, é imprescindível o uso de repelente.
Caso apresente algum sintoma suspeito, é necessário que as pessoas procurem imediatamente uma unidade de saúde para avaliação ou ainda, realizem uma consulta através do serviço de Telemedicina para um rápido diagnóstico, através do link.

Vigilância Epidemiológica alerta para os cuidados após seunda morte por chikungunya – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND
Números de casos de dengue e chikungunya em Xanxerê
De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado na segunda-feira (17), Xanxerê registra 107 casos confirmados de chikungunya, todos autóctones, e cinco casos confirmados de dengue, também autóctones.

Número de casos confirmados de chikungunya explode em Xanxerê – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND
Em relação às hospitalizações, há um paciente internado com suspeita de chikungunya e cinco com suspeita de dengue. Além disso, 76 pessoas aguardam o resultado de exames para dengue e 71 para chikungunya.
Até o momento, foram identificados 358 focos do mosquito Aedes aegypti no município.
Primeira morte por chikungunya foi de jovem de 22 anos
A primeira morte por chikungunya na cidade ocorreu em 4 de março. A vítima, Rute Alves, de 22 anos, moradora do bairro Vila Sésamo, também testou positivo para dengue no início de fevereiro.
No dia 12 do mesmo mês, antes do diagnóstico de chikungunya, foi internada no Hospital Regional São Paulo. Devido ao agravamento do quadro clínico, precisou ser transferida para Chapecó, onde não resistiu e morreu.